Imagine um investimento em que cada dólar aplicado pode gerar um retorno de US$ 13,01 para sua empresa. Agora pense que uma grande parte dos insumos necessários para gerar esse resultado já está dentro de casa, só esperando pela tecnologia certa para se transformar em uma nova fonte de receitas para sua empresa, especialmente se ela atua no setor de serviços.
O fato de que as empresas hoje concentram uma quantidade de dados muito superior à sua capacidade de aproveitá-los, e que a maioria desses dados está distribuída por diferentes áreas da companhia, sem uso, já é praticamente lugar comum. Estudos mostram que esse crescimento só acelera exponencialmente e que a quantidade de dados dobra de tamanho a cada 1,2 anos.
No entanto, o que ainda poucos perceberam é que esses dados, – próprios, públicos, ou de mercado – quando tratados, organizados e empacotados, transformam-se na base para a criação de um novo produto que pode ser oferecido aos clientes e monetizado.
Dados que valem dinheiro
A oportunidade é mais evidente para empresas prestadoras de serviços, como consultorias, agências de comunicação, escritórios de advocacia e de contabilidade, que podem reunir, analisar e entregar aos seus clientes pacotes de informação valiosa para seu segmento de atuação. Esse novo produto é não só fonte de receita como também diferencial competitivo para o prestador de serviços, que lhe permite conquistar e reter clientes.
Se os dados são o “ouro” escondido nas bases de dados das empresas, a camada de tecnologia capaz de transformá-los em dinheiro é formada por ferramentas de Business Intelligence (BI), Big Data e Analytics. O BI consolida os principais indicadores de uma empresa com base em dados obtidos no sistema de gestão integrado ERP e fornece visões precisas e analíticas, que apoiam a tomada de decisão. O Big Data e o Analytics estabelecem novas correlações entre os dados, utilizando as análises preditivas como base para transformar dados em informações inteligentes e acionáveis para negócios.
Não é à toa que, segundo o estudo “Agenda CIO 2017 – Uma Perspectiva da América Latina”, do Gartner, os softwares de BI estão à frente de infraestrutura e data center como uma das três despesas mais relevantes para área de TI. Segundo o Gartner, as análises estão se tornando indispensáveis para prover experiências engajadoras aos clientes e atraem o interesse das empresas latino americanas focadas em análises avançadas e transformação digital.
A conta do retorno de 13,01 dólares para cada dólar investido em tecnologias de inteligência de negócios – Business Intelligence (BI) e Big Data – é da empresa norte-americana GoodData, sediada em São Francisco (EUA) e com mais de 170 mil clientes ao redor do mundo.
Ela criou uma plataforma de análise inovadora que trabalha 100% em nuvem, dispensando a construção de uma infraestrutura própria, reduzindo custos e permitindo uma instalação 10 vezes mais rápida do que as soluções tradicionais on premise disponíveis hoje no mercado.
A solução é expansível, podendo ser adaptada a qualquer escopo de negócio, e é oferecida no modelo white label, podendo ser customizada de acordo com a marca de cada empresa. E permite o acesso remoto aos dados, em tempo real.
No Brasil, a TOTVS disponibiliza a solução TOTVS Smart Analytics, desenvolvida em parceria com a GoodData, capaz de apoiar o prestador de serviços em seu projeto de criar produtos com base em inteligência de negócios de forma acessível. A parceria está ativa desde 2013 e, em 2016, a plataforma teve um crescimento de 250%.
Plantar e colher dados
As empresas interessadas em cultivar essa nova fonte de receita precisam olhar para os dados de uma forma mais organizada e planejada para transformá-los sistematicamente em produtos. Esse processo acontece em quatro etapas: 1) a coleta dos dados distribuídos por toda a empresa; 2) a descoberta de padrões dentro desses dados; 3) a identificação do valor desses dados (para o próprio negócio ou para os clientes); e 4) a formatação dos pacotes de dados e sua venda.
Para o Diretor Executivo de Mobilidade, fluig & Analytics da TOTVS, Mario Almeida, os “dados são o novo petróleo”. É uma analogia importante de levar em conta: nessa Era dos Dados, ganha mais quem conseguir entender que o futuro dos negócios depende do tratamento e análise da montanha exponencial de dados gerados por sistemas, pessoas e sensores.
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