Amy Ingram, assistente pessoal do sistema de inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) da startup X.ai, realmente tem comportamento muito parecido com o de uma pessoa real. A empresa a projetou para assumir tarefas como agendamento de reuniões e leitura de e-mails.
Se um robô tem acesso ao seu calendário, por que ele não pode fazer o trabalho para você? Depois da estreia de Amy em 2014, os usuários elogiaram o tom de humana da máquina e querem mais.
Mas o que a maioria das pessoas não percebe que inteligência artificial não é totalmente artificial. Por trás de quase todos os e-mails da X.ai há um humano, alguém real, como o jovem de 24 anos Willie Calvin.
Calvin, que trabalhou como instrutor de AI para a X.ai antes de o sistema ser lançado, foi parte da razão de Amy não tropeçar, ou mesmo enviar respostas mostrando que ela é um robô. A empresa anuncia Amy como uma assistente pessoal de AI que pode “magicamente agendar reuniões, e seu software fazer a varredura de e-mails e geralmente pode adivinhar que ‘amanhã’ significa quinta-feira”.
Uma maravilha, não é mesmo? Mas o sistema ainda não está pronto para dar o próximo passo. Treinadores de Amy identificaram uma resposta automática e um porta-voz da empresa disse que o serviço ainda tem sistemas que podem ser melhorados.
A verdade é que crescem, cada vez mais, empresas que empregam humanos fingindo ser robôs que fingem ser humanos. Pode parecer confuso, mas nos últimos dois anos, companhias passaram a oferecer concierges, como Magic, M do Facebook e GoButler, e assistentes de compras, como X.ai e Clara.
A meta para a maioria dessas empresas é exigir o mínimo de seres humanos. “Pessoas são caras”, dizem. Mas, por agora, organizações são em grande parte movidas por pessoas, executando atividades atrás da cortina e fazendo com que tudo pareça mágica.
Como já é de se esperar, o espectro da perda de emprego paira sobre grande parte do debate de inteligência artificial. Mas, pelo menos para alguns dos treinadores de inteligência artificial, como Calvin, a formação de um substituto robô nunca foi atraente no longo prazo.
A X.ai relata que quatro ou cinco dos seus atuais 64 colaboradores começaram como formadores e depois assumiram novas funções, mas Calvin disse que o trampolim não valia a pena para ele. “O trabalho acabou sendo muito desgastante em razão das repetições, sem uma recompensa tangível à vista”, disse ele.
O fato é que a relação homem máquina ganha novos contornos todos os dias. E, você, como acha que vai acabar essa história?
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