Para uma grande parcela da população mundial, sobretudo entre os grupos que fazem parte da cadeia produtiva agropecuária, não há dúvidas a respeito de que a pesquisa, desenvolvimento e uso de produtos e ferramentas tecnológicas são cada vez mais fundamentais, não apenas para a expansão da produtividade, mas também para o atendimento a demandas simultâneas, ligadas ao uso racional e renovável de recursos naturais. Considerando este cenário, há desafios que o agricultor brasileiro precisa encarar para garantir a competitividade de seus produtos.
Hoje, podemos colher dados precisos e assertivos de microclima por meio de modernas estações meteorológicas, reduzir a deriva em pulverizações aéreas por meio de equipamentos que direcionam a aplicação e a resguardam da ação dos ventos, ou até mesmo sistemas de monitoramento das máquinas agrícolas. A principal questão atrelada ao uso destes dispositivos está na busca pela infraestrutura necessária para associar todas estas fontes de dados e promover uma operação integrada entre elas, gerando não apenas dados estanques, mas informação de valor para o agricultor.
Para o futuro da agricultura, há um claro direcionamento de que estas informações, integradas em uma plataforma única, não apenas forneçam os dados de forma isolada, mas que também ofereçam direcionamentos e soluções para o agricultor, levando em consideração a situação de suas lavouras. Desta forma, a tecnologia perde, gradativamente, seus aspectos secundários de apoio ao agricultor e passa a ser determinante para a tomada de decisões no campo.
Ainda que este cenário de tendências seja imprescindível para compreender as dinâmicas produtivas do campo, não podemos deixar de lado o elemento humano dentro de todo o processo. A assertividade e a precisão dos algoritmos e sistemas de informação não possuem a função de substituir, e sim de se conectar com os aspectos conscientes, sensíveis e primordiais do trabalho dos engenheiros agrônomos, que recomendam as melhores práticas de acordo com seu conhecimento e expertise.
A todos nós, profissionais, entusiastas e agentes transformadores do agronegócio, cabe acompanhar, com cuidado e atenção, o fluxo destas transformações no mercado e nos atermos à consciência de que, assim como serviços agrodigitais devem ser integrados entre si, os trabalhadores rurais também devem ser integrados ao universo tecnológico, de forma que seja viável/possível vislumbrar o agronegócio de forma próspera, dinâmica e responsável em todas as esferas de compreensão.
*Por Roberson Marczak, gerente de Inovação da ADAMA Brasil
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