As chamadas organizações “see-all, know-all” estão desafiando o modelo tradicional de negócios e mercados disruptivos – e estão chegando para ficar. De acordo com a IDC, essas empresas predominantemente asiáticas estão estabelecendo novos padrões no modo como lidam com clientes, no aumento do engajamento de colaboradores e também na habilidade de se adaptar rapidamente a mudanças.
Ainda de acordo com a consultoria, a principal característica dessas organizações é que elas possuem a capacidade de “ver” e sentir tudo e todos que estão conectados.
Para permanecerem competitivas, empresas devem aumentar seus investimentos em internet das coisas (IoT) e big data e analytics (BDA) nos próximos anos. De acordo com uma pesquisa da consultoria, esse mercado chegará a 29,5 bilhões de coisas conectadas, alcançando receitas de até US$ 1,7 trilhão até 2020.
Enquanto muitas empresas estão investindo em IoT para impulsionar a eficiência operacional dos negócios, reduzir custos com infraestrutura e proporcionar um ROI mais rápido, as empresas “see-all” estão utilizando a mesma tecnologia para penetrar de forma agressiva em mercados e indústrias adjacentes, de acordo com o vice-presidente de mobilidade e IoT da IDC, Charles Reed Anderson.
Além disso, as empresas precisam de ser capazes de “saber tudo” (know-all), ou seja,
agregar valor do grande volume de dados que estão sendo coletados em benefício dos negócios. Isto exige que as organizações estabeleçam um
modelo de estratégia holística de dados e análise, aplicando investimentos certos em tecnologias de big data, bem como uma mudança cultural que culmine em decisões e processos orientados ao analytics.
Nesse cenário, a IDC prevê que investimentos em tecnologias e serviços BDA em toda a região Ásia-Pacífico aumente 34% nos próximos anos.