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Oracle doa capacidade de processamento de supercomputadores para estudos

A Oracle anunciou a doação de capacidade de processamento de supercomputadores em nuvem para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)

A Oracle disponibilizou créditos de Oracle Cloud Infrastructure High Performance Computing (HPC), solução em nuvem para processamento de alto desempenho, que já estão em execução e auxiliando os pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do CNPEM.

O objetivo da doação é  apoiar um projeto da plataforma “Rede Vírus”, iniciativa do Ministério, através de uma combinação de técnicas computacionais  de acoplamento molecular e dinâmica molecular, validado por ensaios in vitro,  permitindo selecionar compostos potencialmente interagentes, minimizando a ocorrência de acertos de compostos falso-positivos.

A computação de alto desempenho baseada em CPU e GPU é essencial para acelerar essas pesquisas para fornecer compostos que podem representar tratamentos potenciais contra o coronavírus, e os resultados da pesquisa impactarão a saúde pública no país.

De acordo com Paulo Oliveira, coordenador da área de biologia computacional do LNBio/CNPEM, o uso de tecnologia é essencial na busca por tratamentos ao COVID-19. “Criamos uma força-tarefa multidisciplinar  envolvendo virologistas, bioquímicos, médicos, farmacologistas, biologistas estruturais e cientistas da computação para descobrir formas de combater essa doença. Dada a urgência do desenvolvimento de tratamentos e necessidade de conhecer os detalhes moleculares do vírus, a utilização de simulações computacionais e aplicação de técnicas de aprendizado de máquina são cruciais para acelerar o processo de descoberta. Neste sentido a parceria com a Oracle trará  ferramentas que podem acelerar nossa pesquisa”.

Para a Oracle, a tecnologia é um dos caminhos para as descobertas na saúde. “A inovação é fundamental para colaborar com a sociedade, ajudando tanto na identificação de casos, como na agilidade do tratamento. Vemos que a tecnologia vai além das soluções, pois ela prioriza o fator humano e, mais do que nunca, essa deve ser a premissa de qualquer descoberta”, disse João Pacheco, vice-presidente de Setor Público da Oracle Brasil.

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