Resgatar a confiança da economia nacional. Assim, após muitos pedidos do
mercado e do empresariado, uma equipe com vasta experiência no setor publico e
privado assumiu a pasta da Fazenda.
A missão está longe de ser agradável. Com dificuldades que vão desde a
alta inflação até a perda de força do real frente às outras moedas, Joaquim
Levy e seus pares já convivem com estudos negativistas de que o país sequer
atingirá as metas propostas até o final do mandato em 2018.
Mas o que de fato esperar do Ministro da Fazenda? As medidas de
reequilibrar as contas públicas, como aumento da tributação sobre combustíveis,
importados e crédito, são vistas com bons olhos para fortalecer a segurança da
economia, incentivando que novos investidores tomem riscos e empresários
apostem em inovação e competitividade.
Para reconquistar a confiança podemos nomear cinco grandes desafios:
PIB: É necessário remontar a imagem. De acordo com pesquisa conduzida
pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, a previsão de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuou desde o anúncio dos novos
integrantes da equipe econômica, e deve ser bem próximo de zero, ou mesmo
negativo neste ano de 2015.
Produção industrial: A mesma pesquisa também aponta piora
nas estimativas do mercado financeiro para a indústria brasileira. Quando a
nova equipe foi anunciada, a expectativa dos analistas era de alta de 1,23% na
produção neste ano. Hoje já está em 0,71%.
Inflação: Apesar de prever uma taxa maior de juros em 2015 e
2016, a expectativa dos analistas das instituições financeiras para a inflação
para este ano subiu de 6,47% para mais de 7,00% nesta comparação.
Superávit: Entregar a meta de superávit primário (economia feita para pagar
juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) prometida para
este ano, equivalente a R$ 66,3 bilhões.
Setor externo: O mercado prevê piora nas estimativas para o saldo
balança comercial brasileira – a previsão recuou de superávit de US$ 6,3
bilhões para US$ 5 bilhões
No entanto, é necessário que o empresariado não simplesmente repasse as
responsabilidades. É preciso acreditar. Com o crescimento dos investimentos, a
inflação volta aos valores mais próximos do centro da meta. Caso contrário, a
economia seguirá retraindo, até que as compras diminuam e haja demissões em
massa, como o ocorrido no setor automotivo.
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