Em 2015, o Gartner afirmou que os negócios digitais são responsáveis
por 18% da receita total das empresas e devem saltar para 43% até 2020.
Parece um número relativamente baixo, já que empresas digitais nativas
como Uber, Airbnb e Etsy continuam perturbando o mercado.
Apenas 5% dos entrevistados em pesquisa da BMC em 2015 tinham implementado
integralmente os serviços digitais e as tecnologias móveis necessários
para gerar novas receitas, abrir novos mercados e aumentar a
eficiência operacional.
Em 2016, veremos esse número crescer
significativamente entre as empresas da Fortune 500 e as empresas
tradicionais, pois elas aceleram a adoção de práticas digitais para
entrar em novos mercados, agilizar as operações em suas linhas atuais de
negócios e fortalecer as vantagens competitivas que construíram durante
anos.
O local de trabalho não é mais um lugar
Em
todos os mercados, os funcionários querem que as empresas para as quais
trabalham utilizem a tecnologia inteligente e amigável ao usuário que
eles possuem em casa. É um momento importante para as empresas que
querem permanecer competitivas e atrair os grandes talentos: ou entram
no mundo digital ou são extintas. Em 2016, o “local de trabalho” não
será mais um local. As empresas vão acelerar a mudança para um ambiente
de computação mais ao estilo do consumidor, baseado na tecnologia de
crowdsourcing e em abordagens baseadas em pessoas, que permitem que os
funcionários escolham as ferramentas de produtividade e tecnologia que
eles desejam utilizar – seja dentro ou fora do escritório. Isso vai
definir um novo padrão de TI na prestação de serviços personalizados
para os trabalhadores e lhes permitir ser o curador de suas próprias
experiências de trabalho.
O segundo é o novo minuto: tempo para automatizar
Embora
os modos tradicionais de TI devam continuar reduzindo os custos de
tecnologia, o novo modo de TI foca no time-to-market, na evolução rápida
dos aplicativos (DevOps), bem como no alinhamento apertado com a linha
de negócios dentro das organizações. Isso está gerando a necessidade de
automatizar. Já vimos empresas tradicionais, como as do setor bancário,
as de seguro e de transporte, recorrerem ao DevOps, a fim de introduzir
continuamente soluções inovadoras, seguras e fáceis de usar, que
fortalecem sua vantagem competitiva.
Ao mesmo tempo, as empresas
online estão buscando soluções para proteger os novos serviços digitais
das interrupções caras que poderiam potencialmente custar bilhões de
dólares em receitas perdidas e marcas com reputação arranhada. Em 2016,
“o segundo se transforma no novo minuto”. A velocidade nas reações é
mais importante do que nunca, do desenvolvedor até chegar no CEO. As
organizações que se preparam para os incidentes antes do tempo e têm uma
solução de desenvolvimento ativada para implantações rápidas e
automatizadas, ficarão mais bem posicionadas para gerenciar esses
problemas de frente quando estes infelizes incidentes ocorrerem.
A nuvem pública traz “chuva” para as empresas
Pensando
em 2015, muitos previram que a adoção da nuvem pública na corporação
seria atrasada devido a problemas com a segurança dos dados. No lugar
disso, as soluções de nuvem pública se tornaram mais seguras, confiáveis
e mais fácil para que as forças de trabalho distribuídas as utilizem.
Ao mesmo tempo, a nuvem privada ficou mais barata e fácil para a TI
gerenciar, mas essas vantagens não têm se mostrado suficientes para
substituir a conveniência da nuvem pública agora que as preocupações de
segurança foram aliviadas.
Nossa previsão para 2016 é uma maior
adoção de soluções de nuvem pública na empresa, bem como estratégias de
nuvem híbridas que usam os melhores ativos das nuvens públicas e
privadas para gerar novos fluxos de receita e abrir novos mercados.
Você será hackeado: está pronto para defender seus dados?
Este
ano, veremos o assunto da segurança chegar ao conselho de administração
da empresa, pois muitas marcas de alto perfil foram vítimas de
vulnerabilidades, ataques cibernéticos e violações de dados. Resolver as
vulnerabilidades está levando muito tempo, o que dá aos hackers uma
porta aberta para acessar qualquer dado que considerarem valioso. Cerca
de 80% das vulnerabilidades já são conhecidas, embora leve uma média de
193 dias para que sejam corrigidas – o que significa que as empresas
estão se expondo a uma violação potencial por mais de seis meses.
Em
2016, a questão não é se sua empresa será atacada: o ponto é como e
quando. A expectativa é que mais organizações busquem certificações
internacionalmente reconhecidas de proteção de dados, como as regras
empresariais obrigatórias (BCR, Binding Corporate Rules), que permitem a
transferência segura de dados pelas fronteiras, mantendo o respeito às
regras e normas locais.
(*) Ricardo Fernandes é country manager da BMC Brasil
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