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O futuro é agora: a tecnologia como aliada dos advogados

No Brasil e ao redor do mundo praticamente todas as profissões estão passando por mudanças importantes. Isso diz respeito ao avanço tecnológico e à própria evolução do que entendemos por metodologia de trabalho e valorização humana.

Evidentemente, a figura do advogado não poderia ficar de fora desse contexto, sendo primordial para o estabelecimento de ordem e o cumprimento da lei no âmbito social. Não há como negar que o Direito representa um dos pilares principais da sociedade e, por tamanha relevância, os profissionais da área precisam se adequar às tendências de mercado para que consigam atender suas demandas e estabelecerem vantagem competitiva.

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Discutir o futuro do advogado no Brasil não é uma tarefa fácil, mas se existe algum tipo de unanimidade sobre o tema é de que a tecnologia será um componente primordial para um melhor entendimento sobre a realidade operacional dos escritórios de advocacia. Ao longo dos anos, dada a complexidade de uma rotina de trabalho que pode fugir do controle dos colaboradores, o profissional do Direito teve o cerne de suas atividades desvirtuado, passando a lidar com atividades que não exigem sua real capacitação. Por isso, a importância de se abordar o assunto e explorar o que os próximos anos reservam para a área.

Um novo ritmo produtivo e organizacional

É muito comum se deparar com um ambiente extremamente caótico e dinâmico dentro de um escritório. As equipes precisam lidar com um fluxo de informações que só tende a crescer com a expansão do negócio e a consolidação de um ótimo posicionamento no mercado. No entanto, esse crescimento não precisa ser um entrave operacional para o gestor, afinal, todos desejam alavancar seus resultados e continuar em um ritmo crescente de sucesso. Nesse sentido, o componente tecnológico surge como uma grande oportunidade de reformular as estruturas que movem as operações de forma ágil e assertiva, minimizando a ocorrência de erros como a perda de prazos, por exemplo. Há de se enfatizar que nenhuma mente humana está preparada para conduzir inúmeras tarefas repetitivas que beiram a exaustão. Desse modo, é natural que situações problemáticas ocorram e é por isso que os escritórios de advocacia não podem correr esse risco.

Embora a transformação digital seja um fenômeno cada vez mais presente no meio empresarial, ainda é comum identificar pontos de resistência à implementação tecnológica. Seja pela desinformação em relação ao real propósito da tecnologia no ambiente de trabalho, ou à falta de iniciativa para encontrar alternativas adaptáveis às necessidades do negócio. Tão importante quanto destacar as contribuições da inovação para as empresas é compreender a subjetividade do tema e desmistificar tópicos que prejudiquem a entrada de novas organizações à era digital.

A automatização, além de impulsionar a agilidade dos processos e introduzir um espaço digital que garanta a segurança das informações manipuladas, abre portas para que o advogado adote uma postura de foco total em sua capacitação primária.

O advogado do futuro tem a tecnologia como aliada

Não é sobre ofuscar a participação das pessoas ou retirá-las da prateleira de frente das empresas. O protagonismo, como deve ser, continua totalmente implícito aos profissionais do Direito que, com o suporte tecnológico, deixarão de gastar tempo hábil com atividades que não exigem qualquer tipo de resposta estratégica por parte dos colaboradores. Como resultado, é natural que se construa uma cultura corporativa de valorização humana, deixando as dificuldades operacionais a cargo da máquina.

Sem dúvidas, o futuro do advogado no Brasil passa pelo equilíbrio entre a presença da tecnologia e a produtividade de equipes respaldadas digitalmente. Ferramentas inovadoras estão surgindo a todo instante, oferecendo insumos analíticos para que encontremos nosso potencial diariamente. O segredo está no balanço entre extremos aparentemente opostos, mas que, juntos, podem colocar o escritório de advocacia em um caminho de conquistas proveitosas para todos.

* Vinicius Marques é fundador e CEO da EasyJur

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