O avanço do 5G pelo mundo passa por pesquisa, desenvolvimento e patentes
Com o 5G, será possível aproveitar aplicações de realidade virtual e inteligência artificial nos mais diversos mercados.

A Europa está avançando rapidamente com a implementação das redes móveis 5G, a próxima geração de serviço que irá impactar não só a experiência de uso do consumidor final, como também a chamada Indústria 4.0, com aplicações em Internet das Coisas, conexão e automação. Um futuro de possibilidades que já é realidade em 10 países europeus, como a Inglaterra, Irlanda, Suíça e Alemanha, além dos Estados Unidos e Ásia. Com o 5G, será possível aproveitar aplicações de Realidade Virtual e Inteligência Artificial para conectar médicos, pacientes e salas de cirurgia; reduzir acidentes de carro com veículos inteligentes; conectar equipamentos em uma planta industrial, agilizando a conexão e aumentando a produtividade e, fundamentalmente, tornando a comunicação entre as partes mais eficiente.
Para entender o quanto o 5G irá mudar a sociedade, a forma como vivemos e como trabalhamos, é preciso dar um passo atrás e lembrar da experiência de uso dos primeiros smartphones, quando não era possível ter transmissões tão estáveis, já que as redes não suportavam o tráfego de recursos multimídia (fotos, vídeos e áudios) como temos hoje. Ao avançarmos para a era 5G, teremos um novo conceito de conectividade: o estudo Ericsson Mobility Report, divulgado em junho, mostra que até o final do ano teremos mais de 10 milhões de pessoas conectadas ao serviço 5G no mundo, um avanço mais rápido do que a transição do serviço 3G para 4G. O relatório também mostra que, em 2023, mais de 20 bilhões de terminais estarão conectados entre si, no modelo que conhecemos como Internet das Coisas, em soluções como carros autônomos, realidade virtual em tempo real e aplicativos médicos avançados, e todos eles serão tão comuns a nós quanto as mensagens de texto são hoje.
Durante o dia, absorvemos as inovações tecnológicas sem nos darmos conta de sua importância. Muitas vezes, subestimamos um trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento, e não percebemos sua representatividade para um setor. Isso vale para o smartphone que está usando nesse momento, e toda a tecnologia embarcada nele – centenas de engenheiros são responsáveis, ao longo dos anos, por desenvolver soluções para os maiores desafios da humanidade, antecipando tendências e trazendo o futuro para a palma da mão.
Qual a visão da Ericsson para o futuro? Ela passa por conectividade de alta velocidade, ligando pessoas e negócios de várias formas. Queremos possibilitar mais conexões humanas, melhores soluções, mais agilidade e mais negócios conectados, habilitando vendas, compras, serviços e todo o universo da Internet das Coisas. Queremos ligar fábricas, empresas e casas, o transporte público e carros, com soluções inteligentes e rápidas. E queremos que o Brasil seja protagonista neste mapa de inovação.
A partir do trabalho realizado por pesquisadores em seu Centro de Inovação em Indaiatuba (SP), a Ericsson integra uma rede de desenvolvimento global responsável, entre outras coisas, pela implementação dos padrões móveis para a indústria de smartphones. Com 143 anos e mais de 49 mil patentes solicitadas, a Ericsson tem um dos portfólios mais fortes da indústria, impulsionando a inovação em todo o mundo.
*Por Robert Earle, Vice-Presidente da Ericsson global para Aplicação de Patentes