O Nubank ameaça encerrar as atividades caso o Banco Central confirme, nesta terça-feira (20/12), uma mudança no prazo de pagamento das vendas aos lojistas (de 30 para 2 dias). A intenção de mudança foi oficializada pelo presidente Michel Temer e pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como parte do pacote de medidas para impulsionar a economia.
Para o governo, o encurtamento do processo favorece o varejista e contribui para a retomada da atividade. Mas, de acordo com Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, a mudança traz custos adicionais para os emissores de cartão de crédito. Para os gigantes, como Santander, Bradesco e Itaú, a capacidade de financiamento consegue suportar a mudança.
Ao jornal O Estado de S.Paulo, Cristina explicou que, atualmente, um cliente que usa o cartão paga a fatura, em média, 26 dias depois. Dessa forma, o Nubank, como emissor, receberá o dinheiro após este prazo. Com o dinheiro, o Nubank paga o operador de cartão, que leva mais dois ou três dias para pagar o varejista – somando o prazo de 30 dias.
A receita do Nubank vem de um porcentual descontado do valor repassado ao lojista – aproximadamente 5%, sendo que 1,5% fica para o Nubank e o restante para o adquirente (como Cielo, Rede e GetNet) e para a bandeira (como Mastercard e Visa).
Com o prazo encurtado para dois dias, o Nubank precisaria pagar o adquirente antes mesmo de receber o pagamento da fatura pelo cliente. Cristina diz que, com 15 dias de prazo, por exemplo, precisaria de quase R$ 1 bilhão de capital adicional do dia para a noite – algo que não já não seria possível.
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