Voke investe na Renov, que viabiliza equipamentos usados em pagamentos

Aporte da Voke na startup de Guarulhos busca ampliar atuação da especialista em HaaS no mercado de revenda de eletrônicos

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10:00 am - 19 de dezembro de 2024
Rene Almeida (ao centro) com Matheus Mundstock e Ismael Kolling, fundadores da Renov. Foto: Divulgação

A Voke, especialista em aluguel de equipamentos de TI no modelo hardware as a service (HaaS), e que também faz a revenda de equipamentos de informática seminovos, anunciou essa semana um investimento na Renov. A startup com sede em Guarulhos (SP) recebe produtos eletrônicos usados que foram trocados por novos em varejistas.

O valor do negócio não foi divulgado.

A Renov diz ter atuação em 21 estados do Brasil, e está ampliando presença para mais de 2 mil pontos de vendas a partir de janeiro de 2025. A empresa diz ter criado um software baseado em inteligência artificial capaz de avaliar o valor comercial de smartphones, tablets e computadores usados, facilitando a comercialização.

A solução é uma forma de estruturar e profissionalizar o mercado de segunda mão para equipamentos eletrônicos, que está crescendo no Brasil, segundo a própria Renov. O objetivo da Voke com o negócio é se consolidar como revenda de equipamentos seminovos de tecnologia por meio de uma vertical de varejo. Rene Almeida, co-CEO da Voke, explica que a parceria com a Renov aproveita uma “sinergia perfeita”.

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“A parceria com a Renov reforça nosso compromisso por um modelo de negócios mais sustentável e circular”, diz o CEO. “A tese de investimento por trás dessa aliança é a construção colaborativa do melhor programa de ‘trade-in’ de equipamentos de informática no Brasil, algo que está diretamente alinhado à nossa estratégia de expansão no varejo digital e físico.”

Fundada em 2023 por Matheus Mundstock e Ismael Kolling, a Renov atua em média de 10% — com picos superiores a 40% — dos negócios de aparelhos vendidos por parceiros que envolvem troca de produto novo por usado como parte do pagamento. Segundo a empresa, ao realizar um “trade-in”, como é chamado esse tipo de operação, o consumidor se torna mais propenso a aumentar o ticket da compra.

“Além da tecnologia e agilidade, não exigimos que o consumidor entregue caixas, ou acessórios. Muitas vezes ele não saiu de casa pensando em colocar seu produto usado na troca, mas ao aceitar a oferta da loja, observamos um aumento de 20% no ticket médio de compra e uma taxa de vendas de serviços agregados, como garantias e seguros, superior a 70%”, diz Kolling.

Além da tecnologia para o varejo físico, a Renov deve lançar ao mercado uma aplicação voltada para o e-commerce. Segundo Mundstock, o mercado brasileiro não possui aplicações específicas para o comércio online.

“Não faz nenhum sentido o cliente comprar pelo e-commerce e ter que fazer avaliações em locais físicos, ou ter que enviar o produto e aguardar pela avaliação em um laboratório. Nossa tecnologia permite que esse processo seja ágil, eficiente e totalmente seguro”, promete ele.

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Redação

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