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Uso responsável da tecnologia já orienta maioria dos líderes globais

Um estudo global da Thoughtworks e do MIT Technology Review Insights buscou investigar como as organizações entendem o uso responsável da tecnologia e o que as motivou a buscar práticas mais responsáveis na adoção de tecnologia. Entre os 550 executivos de nove países entrevistados, estavam líderes brasileiros.

“No fundo, a noção de tecnologia responsável é garantir que todos se beneficiem da implantação da tecnologia”, resume Rebecca Parsons, CTO da Thoughtworks. “Os líderes empresariais de hoje não estão apenas começando a entender a necessidade urgente do uso responsável da tecnologia, mas também estão vendo as razões sólidas e de impacto no negócio para fazê-lo”, acrescentou.

De acordo com o estudo, 75% das pessoas entrevistadas concordam que, eventualmente, as decisões sobre tecnologia das empresas serão determinadas pelo “uso responsável” tanto quanto pelas implicações comerciais e financeiras.

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Na percepção dos executivos entrevistados, há uma relação direta entre o uso responsável da tecnologia e o impacto dela sobre o valor das organizações. Para 46%, entre os benefícios de negócio da adoção de tecnologia responsável está a melhor percepção de marca e melhor aquisição e retenção de clientes. Há ainda uma relação percebida sobre a atração e retenção de talentos, além de uma expectativa sobre melhorar a sustentabilidade.

O estudo ainda descobriu que a maioria das pessoas de organizações entrevistadas têm alguma política formal em vigor para implementar iniciativas de tecnologia responsável. Dos entrevistados, 67% disseram que sua organização possui metodologias, diretrizes ou estruturas para implementar tipos específicos de tecnologia responsável. Isso foi mais comum entre os entrevistados do setor público do que entre os que trabalham em empresas de serviços financeiros.

“O alcance da tecnologia está se estendendo a áreas mais sensíveis e complexas, desde decisões de crédito e diagnósticos médicos até sentenças criminais. Isso afeta as interações cotidianas entre nós mesmos, amigos e familiares, bem como nossas funcionárias, clientes e cidadãos. Não é surpresa que as empresas estejam pensando mais em como estão construindo uma tecnologia mais responsável, em vez de se concentrar apenas em parâmetros como conveniência ou custo”, analisa Parsons.

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