A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Petrobras assinaram na quarta-feira (28) um acordo de pesquisa, desenvolvimento e inovação para o mercado de energia, óleo e gás. O projeto voltado para startups deve durar três anos e recebeu o nome de Enfuse (Entrepreneurship for Future and Susteinable Energy).
Segundo as partes, a iniciativa busca desenvolver e validar metodologias de gestão para um programa de formação de técnicos e empreendedores que possa ser “replicável em outras regiões do País”. O objetivo é fortalecer o setor de energia brasileiro fomentando empresas de base científica e tecnológica que queiram fornecer soluções para o setor.
“Nosso maior desafio é transformar pesquisa de ponta em soluções práticas para o setor. Se a metodologia se mostrar eficaz, ela poderá ser adotada em todo o país, ajudando o Brasil a se tornar um polo de desenvolvimento de empresas de tecnologias energéticas”, explica em comunicado o professor Marcelo Souza de Castro, diretor do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro) da Unicamp e coordenador do projeto.
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Também estão incluídos no acordo a Agência de Inovação da Unicamp (Inova Unicamp), o Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências (IG) e a Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp).
A Unicamp foi selecionada pela Petrobras entre 16 instituições de ciência, tecnologia e inovação (ICTs) do Brasil. O acordo planeja incluir bolsas acadêmicas, incubação de soluções de base científica e tecnológica e a preparação de futuros fornecedores para a indústria nacional.
O programa de gestão e desenvolvimento dessas startups será integrado à formação de graduação e pós-graduação da Universidade, com ensino de empreendedorismo tecnológico e gestão da inovação.
A primeira fase do programa prevê a seleção de 50 participantes, entre alunos de graduação, pós-graduação e empreendedores, distribuídos em grupos que testarão diferentes abordagens de formação. Parte do trabalho inclui visitas a ecossistemas de inovação de referência em países como os Estados Unidos, China, Noruega e outros, bem como ecossistemas nacionais.
Ao fim de três anos, espera-se a entrega de uma metodologia validada para formação de empreendedores e um diagnóstico robusto do ecossistema nacional. A proposta poderá ser escalada para investimentos ainda maiores, com a criação de hubs regionais de inovação no setor energético, um celeiro para startups de energia.
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