Tim Cook, CEO da Apple. (Imagem: Christophe Licoppe/Creative Commons)
Em 12 de maio de 2025, o presidente Donald Trump anunciou que conversou com o CEO da Apple, Tim Cook, após um acordo entre Estados Unidos e China para suspender a maioria das tarifas por 90 dias. Trump afirmou que Cook planeja aumentar os investimentos da Apple em fábricas nos EUA, possivelmente ultrapassando os US$ 500 bilhões já comprometidos.
A suspensão temporária das tarifas foi bem recebida por Wall Street, com as ações da Apple subindo cerca de 5,5% no dia do anúncio. Apesar disso, a empresa ainda enfrenta desafios, incluindo tarifas residuais de 30% sobre importações da China e 10% sobre produtos vindos da Índia e Vietnã.
A Apple está considerando aumentar os preços dos novos modelos do iPhone 17, previstos para o outono, mesmo com o alívio tarifário. A empresa planeja introduzir recursos como inteligência artificial e design dobrável, buscando justificar os aumentos de preço como resultado de inovações, e não das tarifas.
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A Apple tem trabalhado para diversificar sua cadeia de suprimentos, transferindo parte da produção para Índia e Vietnã. Espera-se que a maioria dos iPhones vendidos nos EUA seja fabricada na Índia até o segundo trimestre, enquanto outros produtos virão principalmente do Vietnã.
A relação entre Trump e Cook tem sido estratégica, com o CEO da Apple mantendo um diálogo direto com o presidente para proteger os interesses da empresa. Essa abordagem tem permitido à Apple navegar pelas complexidades das políticas comerciais dos EUA, garantindo isenções tarifárias e promovendo investimentos domésticos.
Embora o alívio tarifário ofereça um respiro temporário, a Apple continua enfrentando incertezas no comércio internacional e pressões para aumentar a produção doméstica. A empresa precisará equilibrar seus esforços de inovação com as demandas políticas e econômicas em constante mudança.
*Com informações da CNBC
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