Transparência da IA generativa é chave para 82% dos CEOs brasileiros

Marcelo Flores. Foto: Divulgação

Um estudo do Institute for Business Value (IBV) da IBM divulgado essa semana revela que 82% dos CEOs brasileiros acreditam que transparência da IA generativa – e outras tecnologias emergentes – são chave para conquistar a confiança dos clientes. E 62% concordam que a governança para inteligência artificial generativa deve ser estabelecida junto com a implementação das soluções, não depois, o que garantiria ética, transparência e conformidade regulatória desde o início.

Foram ouvidos no estudo 3 mil CEOs de mais de 30 países e 26 indústrias, incluindo o Brasil. O estudo também destacou que 51% dos CEOs brasileiros entendem que a vantagem competitiva de suas empresas dependerá da IA generativa, e 57% relatam que suas equipes já têm conhecimento e habilidades necessárias para incorporar IA generativa aos sistemas de suas operações.

Por outro lado, 59% reconhecem que estão com dificuldades para preencher cargos-chave que envolvem a tecnologia.

“À medida que as empresas incorporam a IA generativa na estratégia de negócio, é fundamental que executivos construam uma mentalidade cultural que promova a adoção e conduza as pessoas pelas mudanças da forma correta. E esse tem sido nosso papel junto aos clientes e no mercado”, diz Marcelo Flores, gerente geral de IBM Consulting Brasil.

Para 74% dos executivos brasileiros ouvidos, o êxito da tecnologia dependerá de aceitação, engajamento e cultura organizacional muito mais do que de capacidades técnicas e tecnologia. Mesmo assim, 37% dos CEOs entrevistados no Brasil planejam contratar pessoal adicional por causa da IA generativa. E 35% dizem que sua força de trabalho atual precisará de requalificação nos próximos três anos.

O estudo também aponta que as transformações digitais das empresas devem continuar em 2024, com 78% dos CEOs planejando manter ou acelerar o ritmo de mudança de sua organização. E 68% dizem que vão correr mais riscos do que a concorrência para manter vantagens competitivas.

O estudo completo pode ser lido nesse link.

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