Imagem: Shutterstock
Na era digital em que vivemos, criar produtos digitais viáveis e de sucesso ainda é um imenso desafio. De acordo com o professor Clayton Christensen, da Harvard Business School, quase 30 mil produtos são lançados anualmente, mas 95% falham.
Se por um lado as grandes corporações são capazes de absorver os prejuízos desses projetos malsucedidos, empresas menores, inclusive startups, não têm tantas chances. Para esses negócios, o fracasso de um lançamento pode significar o fim da operação, o que ajuda a explicar por que 92% delas encerram atividades nos três primeiros anos.
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“O que derruba um lançamento hoje não é a ideia errada, é o processo errado. A gente vê muito produto com potencial ficando pelo caminho porque o time trava em alinhamento, perde timing ou não consegue transformar hipótese em entrega com tração”, explica João Zanocelo, cofundador e vice-presidente de produto e marketing da BossaBox.
Abaixo, o especialista lista os seis principais erros que geralmente ocorrem no lançamento de um produto digital. Confira:
Ainda é comum que roadmaps sejam definidos com base na intuição da liderança ou em demandas do time comercial, sem contato direto com o usuário final. Esse processo desconectado da realidade frequentemente resulta em funcionalidades que ninguém utiliza ou em produtos com posicionamento desalinhado com o contexto de adoção.
Definir o público-alvo apenas com dados demográficos é um erro. É preciso compreender os interesses, dores e comportamentos dos usuários para ajustar o posicionamento e aumentar as chances de conversão.
O uso de sprints e cerimônias ágeis precisa ser levado a sério. Sem alinhamento entre times e etapas bem planejadas, o lançamento pode ser comprometido por atrasos e retrabalhos.
A falta de indicadores como CAC (custo de aquisição de clientes), LTV (Lifetime Value), taxa de conversão e participação (share) de mercado dificulta ajustes rápidos e decisões estratégicas. Sem métrica de negócio atrelada à entrega, o produto pode não gerar tração, nem argumento para defender orçamentos ou priorização.
É comum que o produto seja colocado no ar e, a partir daí, não receba mais atenção. O acompanhamento contínuo permite corrigir rotas e evitar perdas de oportunidade ou problemas.
O receio de errar pode adiar lançamentos indefinidamente. Enquanto isso, concorrentes ganham vantagem. Testar, errar rápido e aprender com os erros é parte essencial da inovação.
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