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Reprodução assistida adota IA para personalizar tratamentos

A inteligência artificial está sendo usada pela medicina reprodutiva para personalizar e aumentar a eficácia de tratamentos. Plataformas como MAIA, Embryoscope, IA para análise de óvulos e sêmen e Fenomatch (que usa biometria facial para identificar doadoras com maior similaridade com as receptoras) são algumas dessas tecnologias.

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“A IA é uma ferramenta poderosa, fornecendo prognósticos que auxiliam no planejamento do tratamento, mas sem substituir a experiência humana. Ela complementa o trabalho dos profissionais, ajudando na análise clínica, mas a decisão final continua sendo baseada no olhar clínico dos especialistas”, explica José Roberto Alegretti, médico e diretor do laboratório de embriologia do Grupo Huntington.

A seguir, o profissional de saúde explica como essas ferramentas têm sido usadas:

Diagnóstico

A jornada começa com a MAIA, ferramenta de IA que cruza dados clínicos, hormonais e de exames laboratoriais para auxiliar os médicos na escolha do protocolo ideal para cada paciente. Ela usa dados para fornecer prognósticos detalhados e personalizados para cada paciente, ajudando médicos a tomar decisões ajustadas às necessidades individuais de cada caso.

Seleção de gametas

A análise dos gametas é otimizada com IA, que avalia imagens microscópicas para identificar óvulos com maior potencial de fecundação. O mesmo ocorre com o sêmen: a IA avalia mais de 12 mil variáveis, tornando os diagnósticos de qualidade do esperma mais rápidos e precisos.

Desenvolvimento embrionário

Após a fecundação, entra em cena o Embryoscope, tecnologia de time-lapse que monitora a evolução dos embriões em tempo real. A ideia é que o os médicos acompanhem o desenvolvimento dos embriões e escolham os mais viáveis para implantação.

Essa ferramenta também ajuda a melhorar a taxa de sucesso em tratamentos de FIV (fertilização in vitro), graças à seleção dos embriões com o maior potencial de sucesso.

Escolha de doadoras por semelhança facial

No caso de pacientes que precisam de doação de óvulos, a plataforma Fenomatch utiliza biometria facial para comparar 12 mil pontos faciais da paciente com os de possíveis doadoras. A ideia é escolher alguma com maior semelhança, de acordo com características como etnia, cor dos cabelos, olhos e tipo físico.

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