Inteligência artificial (IA), computação quântica, blockchain e tecnologias emergentes: essas são as quatro áreas que o Instituto Venturus elenca como as mais transformadoras para as empresas e que devem transformar o mercado brasileiro e que são fortes tendências tecnológicas. Todas fazem parte de um relatório divulgado recentemente, o Radar Tecnológico 2025/2026, documento que explora tendências e inovações que podem ganhar espaço e trazer oportunidades para as empresas.
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O relatório diz que as quatro áreas moldarão a sociedade e estarão no centro dos debates nos próximos anos. Marcelo Abreu, CTO do Venturus, explica que o relatório faz “o mapeamento das tecnologias em alta, tanto para desenvolvimento de soluções como para aprimoramento do mercado”. E que o documento serve como um embasamento para direcionarmos ofertas, produtos, capacitação de equipes e priorização de pesquisa.
Para o executivo, a IA já possui alcançou o “mainstream”. E diz que é uma área crítica para o futuro, com evoluções e melhorias na funcionalidade, além do ganho na ética e na governança (essenciais para a tecnologia ganhar mais adesão).
“Temos visto uma capacidade analítica muito maior da IA, possibilitando predições mais assertivas, por exemplo. Quando inserimos a governança na equação, garantimos que todas essas oportunidades sejam aproveitadas com ética e responsabilidade”, complementa Thiago Viola, diretor de IA, dados e automação da IBM.
Vista como área de inovação disruptiva, com potencial de novas oportunidades de inserção no mercado. Destacam-se os algoritmos de criptografia pós-quântica (PQC) para proteção de dados, otimização quântica avançada para melhorar a eficiência em finanças e saúde, além da simulação quântica para acelerar descobertas científicas.
“Há um longo caminho para percorrer, e o Radar apresenta algumas das áreas que julgamos como mais importantes para avançar e explorar os benefícios da computação quântica”, diz Anderson Santos, consultor e membro do CDE de quantum do Venturus, além de um dos autores do documento.
O relatório explora o impacto do blockchain, com foco em inovações como moedas digitais de Bancos Centrais (CBDCs) e a tokenização de commodities, que promete modernizar sistemas financeiros e tornar transações mais eficientes.
“Vejo grandes possibilidades nesta tecnologia para o futuro, principalmente para o uso de RWAs (ativos tokenizados do mundo real), mas também suspeito que surgirão novos casos de uso que ainda nem cogitamos”, aponta Igor Coser, membro da equipe de Blockchain no Venturus.
Entre as tecnologias emergentes destacadas estão a Web3, que representa a próxima geração da internet descentralizada; o avanço da Robótica em novas aplicações industriais e espaciais; e o crescimento da Sustentabilidade Integrada (ESG). Outras inovações incluem Wearable AI e Digital Twin, que oferecem novas formas de otimizar processos e melhorar a experiência do usuário.
O documento completo pode ser baixado nesse link.
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