Nvidia projeta data centers trilionários e um mundo dominado por IA e robôs humanoides

Data centers trilionários e robôs humanoides pautam estratégia da empresa, impulsionando inteligência artificial para além da automação

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6:00 pm - 19 de março de 2025
Imagem: Shutterstock

A Nvidia revelou durante o GTC 2025, seu evento global que acontece nos Estados Unidos, uma visão ambiciosa para o futuro da computação e da inteligência artificial (IA), destacando a construção de megacentros de dados impulsionados por milhões de GPUs e uma nova era de robôs humanoides.

Segundo o Tech Radar, o CEO da empresa, Jensen Huang, apresentou o conceito das “fábricas de IA”, instalações massivas em que tokens gerados por inteligência artificial seriam equivalentes a receita, com uma projeção de valor que pode chegar a US$ 1 trilhão.

A Nvidia quer liderar a próxima geração de infraestrutura de IA e prevê a criação de data centers de escala inédita. Segundo previsões de analistas, os investimentos globais em data centers podem atingir US$ 1 trilhão até 2027 ou 2029, dependendo das projeções. Empresas como Apple já comprometeram US$ 500 bilhões nessa direção, reforçando a magnitude desse mercado.

Um dos destaques do evento foi a apresentação dos sistemas de switches fotônicos da Nvidia, projetados para conectar milhões de GPUs dentro do mesmo ambiente físico, viabilizando a escalabilidade dessas chamadas fábricas de IA.

Leia também: Nvidia avança na robótica com novo modelo de IA para humanoides

Era dos robôs humanoides

Outro ponto de grande impacto foi a visão da Nvidia para um mundo repleto de robôs humanoides inteligentes. Durante a apresentação, o vice-presidente de Omniverse e Simulação da Nvidia, Rev Lebaredian, destacou que a IA física está transformando indústrias avaliadas em US$ 50 trilhões, abrangendo 2 bilhões de câmeras, 10 milhões de fábricas e dois bilhões de veículos, além de projetar um futuro onde bilhões de robôs humanoides estarão em atividade.

A Nvidia aposta no conceito de três pilares computacionais para essa revolução. O primeiro é o treinamento pré e pós-uso, realizado via DGX, o segundo é a simulação e ga eração de dados sintéticos, processados no Omniverse, e, por fim, a execução em tempo real, suportada pelo AGX.

Com essa abordagem, a empresa prevê que robôs humanoides poderão aprender novas habilidades continuamente, utilizando tanto dados reais quanto sintéticos, refinando seu conhecimento quase instantaneamente.

O primeiro modelo dessa nova geração pode ser baseado no recém-anunciado GR00T N1, desenvolvido em parceria com Google DeepMind e Disney Research. A escolha do nome remete ao personagem Groot, de Guardiões da Galáxia, e à estética de Wall-E, filme que abordou o impacto da robótica na humanidade.

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Redação

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