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Maioria dos moradores de SP fez compras online no último ano

A maioria dos residentes do estado de São Paulo (68%) realizou compras online ou contratou serviços pela internet em 2022, segundo dados da Fundação Seade. De acordo com a análise, a prática dessas compras é maior entre pessoas com maior renda e instrução e diminui conforme o avanço da idade.

Entre as compras realizadas, destacam-se eletrônicos ou eletrodomésticos, cursos, produtos de turismo e, em menor medida, de supermercado.

“Os hábitos de consumo pela internet podem ser associados aos atributos mais frequentes dos usuários das tecnologias de informação e comunicação (TICs), ou seja, quanto mais elevada a escolaridade e a renda, maior é a propensão de acesso e utilização da internet em suas diferentes aplicações, dentre as quais a aquisição de bens e serviços”, avalia Lilia Belluzzo, da divisão de estudos e projetos sociais da fundação.

O consumo online tende a ser maior no município de São Paulo – 6 pontos percentuais maior que a média do interior do estado. Por outro lado, o gênero não se mostra, na maioria dos casos, como um importante fator de diferenciação dos consumidores.

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Na avaliação do estudo, o cenário de hábitos de consumo dos paulistas via internet sugere, entre outras possibilidades, a influência do dinamismo econômico da capital, seja na geração de oportunidades de acesso a renda e consumo, ou ainda na diversidade de oferta e acesso aos produtos e serviços on-line.

“Vale mencionar também a oferta de conexão de qualidade à internet e a logística de distribuição e entregas de mercadorias, fatores que podem, eventualmente, contribuir para o impulsionamento ou restrição aos hábitos de comprar via internet”, aponta Lilia.

Embora o hábito de comprar pela internet esteja bastante disseminado, cerca de 30% dos paulistas se mostram refratários a essa prática, proporção que se eleva entre os mais idosos, de menos escolaridade e menor rendimento no domicílio.

Entre as motivações alegadas pelos entrevistados para a não adesão ao comércio on-line estão o desconhecimento de como utilizar a internet (cerca de 40%), seguido por insegurança (27%) e falta de acesso à rede (15%).

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