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Microsoft proíbe uso do aplicativo chinês DeepSeek por funcionários

A Microsoft anunciou que seus funcionários estão proibidos de utilizar o aplicativo de inteligência artificial DeepSeek, desenvolvido pela startup chinesa homônima. Durante uma audiência no Senado dos EUA sobre a competição em IA entre Estados Unidos e China, o presidente da Microsoft, Brad Smith, expressou preocupações sobre a segurança de dados e a possibilidade de exposição a propaganda chinesa por meio do aplicativo. ​

Smith destacou que a Microsoft não disponibiliza o DeepSeek em sua loja de aplicativos, como medida preventiva. A decisão da empresa reflete crescente preocupação global com a segurança cibernética e a proteção de dados, especialmente em relação a aplicativos desenvolvidos por empresas sediadas na China.​

Leia também: OpenAI propõe aliança com governos para expandir infraestrutura global de IA

O DeepSeek tem enfrentado restrições em diversos países e organizações devido a preocupações semelhantes. Por exemplo, a Austrália baniu o aplicativo de todos os dispositivos governamentais, citando riscos à segurança nacional. Além disso, a Itália e Taiwan também implementaram proibições ou restrições ao uso do DeepSeek em ambientes governamentais. ​

Preocupação com segurança e integridade de dados

Essas ações refletem uma tendência crescente de cautela em relação ao uso de tecnologias estrangeiras que possam comprometer a segurança de dados e a integridade das informações. A Microsoft, ao proibir o uso do DeepSeek por seus funcionários, alinha-se a essa postura preventiva adotada por diversas entidades ao redor do mundo.​

A medida também destaca a importância de políticas corporativas rigorosas para proteger informações sensíveis e garantir a conformidade com regulamentações de privacidade e segurança. À medida que a tecnologia de inteligência artificial continua a evoluir e se integrar em diversos aspectos da vida cotidiana e dos negócios, a vigilância sobre a origem e o funcionamento dessas ferramentas torna-se cada vez mais crucial.​

Em um cenário global onde a segurança cibernética é uma prioridade, decisões como a da Microsoft reforçam a necessidade de uma abordagem cuidadosa e informada na adoção de novas tecnologias, especialmente aquelas provenientes de contextos geopolíticos complexos.

*Com informações do TechCrunch

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