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Meta assina acordo de remoção de carbono no Brasil com BTG

A Meta anunciou essa semana um acordo de aquisição de 1,3 milhão de créditos de remoção de carbono, com opções para aquisição adicional de 2,6 milhões de créditos. O acordo foi assinado com lastro em um projeto de reflorestamento no Brasil em parceria com o BTG Pactual Timberland Investment Group, divisão de gestão florestal do banco de investimentos.

A iniciativa tem duração prevista até 2038 e é, segundo a Meta, a maior transação de remoção de carbono assinada pela empresa para um único projeto. O acordo faz parte de um compromisso assumido pela empresa de Mark Zuckerberg de zerar emissões líquidas em toda sua cadeia de valor até 2030 – o que seria alcançado reduzindo emissões, diz a Meta, dizendo que emissões residuais serão compensadas “removendo” carbono.

“Nossa estratégia também busca expandir o mercado voluntário de carbono para incluir projetos de alta qualidade que ofereçam benefícios ambientais e sociais adicionais além da captura de carbono, bem como impulsionar a inovação em novas tecnologias de remoção de carbono”, escreve a empresa em comunicado enviado ao IT Forum. “Nosso objetivo é expandir o mercado por meio de contratos de longo prazo, (…) em conjunto com compromissos de mercado avançados com nossos parceiros.”

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Meta e a biodiversidade

O acordo revelado faz parte de uma estratégia de reflorestamento do BTG Pactual Timberland Investment Group (BTG Pactual TIG) para a América Latina, cujo objetivo declarado é apoiar esforços de mitigação das mudanças climáticas e gerar benefícios para a biodiversidade. A Conservation International, organização sem fins lucrativos, atua como consultora de impacto do projeto.

O acordo faz parte da estratégia do BTG Pactual TIG de restaurar propriedades degradadas em regiões da América Latina, se concentrando inicialmente no cerrado brasileiro. Cerca de metade das terras desse bioma já foi convertida para outros usos, e as taxas de desmatamento continuam elevadas.

“O BTG Pactual TIG e a Conservation International (…) estão estabelecendo um novo padrão de como as operações florestais sustentáveis podem proporcionar a restauração de terras degradadas e, ao mesmo tempo, oferecer importantes oportunidades econômicas para as comunidades locais”, diz em comunicado o diretor global de Net Zero e sustentabilidade da Meta, Blair Swedeen.

A Meta diz também estar disponibilizando tecnologia e experiência em monitoramento florestal para ajudar a estabelecer uma linha de base da cobertura florestal existente para a estratégia de reflorestamento.

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