Além da gestão de documentos: Iron Mountain aposta na transformação digital

Muito além da transformação digital, empresa está envolvida em processos mais complexos apoiando as companhias em suas jornadas

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8:40 am - 25 de setembro de 2024
Orlando Souza, vice-presidente comercial da Iron Moutain. Foto: Divugalção

Com mais de 70 anos de história, a Iron Mountain, tradicionalmente conhecida por seu papel na gestão de informações e armazenamento de documentos, vive um momento de forte transformação digital. Segundo Orlando Souza, vice-presidente comercial da empresa, a evolução para um ambiente de negócios cada vez mais digital e orientado a dados coloca a Iron Mountain em uma posição estratégica para apoiar organizações de diferentes setores na transição para a era digital.

“Nossa história gira em torno da gestão da informação com segurança, mas, hoje, vamos muito além da simples armazenagem de documentos. Estamos envolvidos em processos mais complexos, como a gestão de amostras patológicas para hospitais e laboratórios, além de outros segmentos, como o de mineração, onde chegamos a armazenar amostras de solo”, detalha Souza.

Segundo ele, a pandemia acelerou a transformação digital de diversas empresas, que repensaram suas estruturas físicas e a interação com o consumidor final. O executivo, então, destaca que a Iron Mountain ajudou clientes a reestruturar seus processos internos e a otimizar o uso de espaços de trabalho nesse momento e no pós. “Com a digitalização, conseguimos simplificar a infraestrutura física, reduzindo o consumo de energia e destinando adequadamente os equipamentos obsoletos”, ressalta, destacando o papel também sustentável da empresa.

A segurança da informação, um dos pilares da companhia, também foi aprimorada, garante. “No ambiente físico, buscamos proteção máxima, com prédios semelhantes a cofres. Já no digital, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas precisam garantir a origem dos dados, e nós ajudamos a extrair valor dessas informações por meio de plataformas seguras como o DXP”, afirma Souza.

O executivo explica que a plataforma DXP integra o material físico dos clientes com sistemas como sistemas de gestão (ERP) e RH, facilitando a gestão de contratos, prontuários e processos de contratação.

Além disso, prossegue, Iron Mountain está investindo em inteligência artificial (IA) para aumentar a produtividade e otimizar os processos de seus clientes. “Com a DXP, os clientes conseguem fazer a classificação automática de metadados, o que melhora a assertividade das informações. A IA gera insights que transformam o trabalho e aumentam a eficiência”, complementa o VP.

Potencial da transformação digital

De acordo com Souza, a empresa possui um portfólio robusto que atende a setores variados, como financeiro, público, varejo, manufatura e seguros, e conta com 240 mil clientes em todo o mundo. “Nossa capacidade de integrar o físico com o digital nos dá um diferencial competitivo, permitindo-nos atuar em diversas áreas de uma organização, como RH, TI e financeiro.”

O Brasil é visto como um mercado-chave para a Iron Mountain, com potencial de crescimento expressivo. “Estima-se que 50% das empresas ainda mantenham seus arquivos físicos armazenados internamente, sem explorar o valor potencial desses dados. Estamos falando de desbloquear um ativo estratégico que pode transformar negócios”, diz Souza. Ele ainda cita que globalmente, apenas 7% das empresas utilizam soluções integradas para gestão de dados, o que reflete a tendência de crescimento do setor.

Hoje, um dos grandes desafios apontados por Souza é a comunicação ao mercado sobre o portfólio amplo e inovador da Iron Mountain. “Precisamos comunicar melhor o que fazemos e como podemos colaborar com a estratégia de cada mercado. Estamos trabalhando para que nossa mensagem seja mais constante e clara, tanto para os setores em que já atuamos quanto para novos mercados”, finaliza.

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Déborah Oliveira

Editora-chefe e diretora de Conteúdo do IT Forum, Déborah Oliveira é jornalista com mais de 17 anos de experiência na área de TI. Tem passagens pelas redações da Computerworld, CIO e IDG Now!. Bacharel em Jornalismo, com graduação executiva em Marketing, e MBA em Marketing. Em 2018, foi vencedora do prêmio de melhor Jornalista de TI no Brasil, do Cecom. Em 2019 e 2020, foi destaque do mesmo prêmio na categoria Telecom. É uma das autoras do livro “Da Informática à Tecnologia da Informação – Jornalistas Contam Suas Histórias”, pela editora Reality Books, lançado em 2020.

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