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Eu Capacito: inteligência artificial lidera o interesse por formação em 2024

A adoção de inteligência artificial e outras tecnologias estão evoluindo o mercado de trabalho e instruindo a força laboral para se adaptar rapidamente. Segundo levantamento global da IBM, 35% dos trabalhadores precisarão se requalificar ou adquirir novas competências até 2026. Em paralelo, a demanda por especialistas em inteligência artificial deverá gerar cerca de um milhão de novas oportunidades de emprego na economia global nos próximos cinco anos.

No Brasil, essa realidade se reflete nos dados levantados pela plataforma de cursos gratuitos Eu Capacito. Em 2024, os cursos mais procurados na plataforma apontam para um interesse crescente em áreas como inteligência artificial, segurança cibernética e análise de dados, trazendo a tentativa de focar habilidades às necessidades do mercado.

Leia também: IA generativa: 99% das organizações estão planejando novos investimentos

O curso mais acessado foi “Inteligência Artificial e Computacional”, com 25.192 participantes ativos. Em seguida, “Big Data Analytics” reuniu 22.266 inscritos, e “Cybersecurity” registrou 18.369 usuários. As três primeiras colocações demonstram que, além da busca por entender e implementar tecnologias emergentes, há um esforço expressivo na proteção e análise de dados, pilares da economia digital.

A presença de temas ligados ao marketing digital também é significativa. O curso “Marketing em Plataformas de Social Media”, com 18.156 participantes, reflete a relevância das estratégias de comunicação digital em um mundo cada vez mais conectado.

Outro ponto de destaque é o interesse por cursos introdutórios, como “Noções Básicas da Internet”, que reuniu mais de 9 mil inscritos. Esse dado sugere que iniciativas de inclusão digital ainda são úteis para alcançar públicos que carecem de conhecimentos básicos em tecnologia.

Competências complementares também aparecem como prioridades, como “Comunicação e Liderança” e “Customer Experience Management”, que atraíram 10.094 e 10.254 participantes, respectivamente. Esses cursos reforçam que o mercado não exige apenas conhecimento técnico, mas também habilidades interpessoais.

Os dados indicam um equilíbrio entre cursos introdutórios e formações externas à aplicação prática de tecnologias. Exemplos como “Design Thinking” e “Fundamentos do Marketing Digital” mostram que há uma necessidade crescente de unir criatividade e ferramentas digitais para solucionar problemas complexos.

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