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Instabilidade no PIX afeta clientes bancários em todo o país nesta segunda-feira

Clientes de diversos bancos no Brasil relataram dificuldades para realizar transações via PIX na manhã desta segunda-feira (14). O sistema, que se consolidou como principal meio de pagamento digital no país, apresentou instabilidade em aplicativos de grandes instituições financeiras, incluindo Bradesco, C6 Bank e Itaú.

Segundo o serviço DownDetector, que monitora interrupções de serviços digitais com base em relatos de usuários, houve um aumento significativo no número de reclamações relacionadas a falhas nos sistemas bancários nesta manhã. Entre os 12 sites com maior volume de queixas, 11 pertenciam a instituições financeiras ou plataformas de pagamento.

Leia também: PicPay: Pix para empresas mais que dobra no 1º semestre de 2024

Problemas em diferentes bancos

Os usuários que tentaram fazer transações via PIX se depararam com mensagens de erro variadas. No aplicativo do C6 Bank, por exemplo, os clientes foram informados de que o sistema estava passando por atualizações. Já no Bradesco, uma mensagem aconselhava os clientes a utilizar o TED, método de transferência bancária tradicional, em vez do PIX.

O Itaú Unibanco, em nota, confirmou a instabilidade e afirmou que está monitorando o problema junto ao Banco Central. “O banco acompanha de perto o processo de normalização com o Banco Central e orienta que os clientes não refaçam as transações em caso de erro na operação”, informou a instituição ao g1.

Até o momento, não há previsão para o retorno completo dos serviços, e os usuários continuam relatando dificuldades com o PIX em diversos bancos.

Novas regras para o PIX a partir de novembro

A partir de 1º de novembro, novas regras de segurança para o PIX entram em vigor, conforme resolução do Banco Central. As mudanças limitam as transferências realizadas em dispositivos não cadastrados a duzentos reais por transação e mil reais por dia. Para movimentações maiores, os aparelhos, como celulares e computadores, deverão ser previamente cadastrados.

Segundo o Banco Central, as novas exigências visam dificultar fraudes, como o uso indevido de credenciais roubadas por meio de engenharia social. A medida pretende garantir maior segurança para os usuários que acessam o PIX por dispositivos não reconhecidos pelos sistemas bancários.

Além disso, as instituições financeiras terão de adotar soluções mais rígidas de gerenciamento de risco e disponibilizar informações claras sobre cuidados contra fraudes em canais de acesso ao cliente. O Banco Central espera que essas medidas contribuam para minimizar os golpes e tornar o PIX um meio de pagamento cada vez mais seguro.

Outra novidade anunciada é o PIX automático, um recurso que funcionará como débito automático para cobranças recorrentes. Ele será disponibilizado em junho de 2025, e deve facilitar o pagamento de mensalidades de serviços como academias e escolas.

*Com informações do g1

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