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IA aumenta riscos de ciberataque durante Olimpíada de Paris

A Olimpíada de Paris, que começa no próximo dia 26 de julho, pode ser um dos mais visados por ciberataques da história. Quem faz o alerta é Unit 42, especialista em estudos da Palo Alto Networks, que lançou recentemente um relatório – chamado Ameaças Cibernéticas para Paris 2024 – resultante de simulações realizadas na capital francesa para ajudar organizações a protegerem estruturas e profissionais nos próximos meses.

Segundo a empresa, o cenário é preocupante por conta da inteligência artificial, que vem sendo usada por cibercriminosos para atacar negócios e serviços críticos. Segundo a empresa, conforme os jogos olímpicos se aproximam, crescem preocupações com fraudes cibernéticas com motivação financeira e sabotagem com motivação política.

Leia também: 5 dicas para integrar IA em processos de cibersegurança

Ataques como esses podem afetar a continuidade de serviços essenciais, como finanças e processamento de pagamentos, transporte, hospitalidade, gestão de eventos, telecomunicações, mídia, serviços públicos e até segurança como um todo. Em grandes eventos, a incidência de ataques pode afetar cadeias de suprimentos de serviços e produtos e prejudicar a reputação da competição, alerta a Unit 42.

Ameaça crescente na Olimpíada de Paris

O relatório destaca uma atividade intensa de operações maliciosas e disruptivas conduzidas por atores baseados na Rússia. Esses agentes, que segundo a empresa de segurança são patrocinados pelo estado, demonstram alta capacidade para executar ciberataques devastadores. E diz que hacktivistas pró-Rússia tem “notável interesse em atacar os jogos [olímpicos]”.

Nos últimos dois anos, segundo a empresa, houve aumento na colaboração entre hacktivistas e grupos russos conhecidos, como Fighting Ursa e Razing Ursa, também patrocinados pelo estado. “Essa colaboração tem borrado a linha entre ativismo político e sabotagem, assim como a disseminação de desinformação apoiada por entidades públicas”, diz Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks.

Irã, Belarus e China também têm conduzido atividades incomuns de monitoramento, revelando ações de espionagem e ciberataques que podem impactar o desenvolvimento dos Jogos de Paris 2024, diz a empresa.

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