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EXCLUSIVO: Governança de dados avança, mas eficiência é desafio, diz especialista

O mercado global de governança de dados chegando ao valor esperado de US$ 11,68 bilhões até 2030, com taxa de crescimento anual de 21% a partir de 2022, segundo a Straits Research. O levantamento revela a importância de uma cultura voltada para dados e da tomada de decisões com base neles.

Porém, a aplicação efetiva pode representar um desafio considerável. Além de coletá-los, é importante saber como acessá-los, organizá-los e analisar todos eles da maneira correta.

“Sabemos que hoje, com a infinidade de dados disponíveis, podemos criar estratégias excelentes e tomar decisões muito bem embasadas. Porém, a gestão eficiente desses ativos, sobretudo na cadeia logística, ainda é um desafio significativo”, diz Fabio Sas, sócio e diretor comercial da Linear Softwares Matemáticos, empresa brasileira de softwares matemáticos voltados para otimização de processos de supply chain.

Leia também: Cientistas alertam para o risco de colapso dos modelos de IA com dados gerados por máquinas

Entre os principais desafios está a qualidade dos dados, com inconsistências e falta de padronização podendo prejudicar análises precisas e confiáveis. No caso de empresas fornecendo soluções para terceiros, outros empecilhos constantes são problemas relacionados à privacidade e segurança, bem como barreiras no acesso e integração de dados provenientes de diferentes fontes e sistemas, diz o executivo da Linear.

“Acredito também que um dos principais problemas é a resistência à mudança por parte das empresas, tornando essencial o alinhamento interno e a promoção de uma cultura orientada por dados”, defende o executivo.

Maturidade digital e governança de dados

Um estudo realizado pela McKinsey analisou a maturidade digital das principais empresas brasileiras, revelando que apenas 13% adotaram plenamente uma mentalidade baseada em dados. Apenas 12% das organizações alcançaram um nível avançado de maturidade no uso de dados e análises.

Com isso, é possível afirmar que, apenas uma pequena parcela consegue capturar dados de maneira organizada e integrá-los em uma infraestrutura robusta.

“É preciso investir em capacitação e em ferramentas que promovem a análise de dados em todos os níveis organizacionais. Essa mudança cultural é fundamental para aproveitar plenamente os benefícios dos dados, garantindo que as decisões sejam fundamentadas em insights sólidos e análises precisas”, complementa Sas.

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