Gilson Magalhães. Foto: Divulgação
“Levar a Red Hat para o contexto IBM foi muito salutar. A experiência da IBM, especialmente no mercado financeiro, nos proporcionou uma alavancagem significativa em estruturação e confiança”, explicou Magalhães. Ele ressaltou que fazer parte de uma empresa centenária como a IBM trouxe um selo de estabilidade que elevou a Red Hat a um novo patamar no mercado latino-americano.
Magalhães destacou nesse contexto a importância do open source na estratégia da Red Hat. “O open source nos permite inovar rapidamente e conectar com novos empreendedores que utilizam essas soluções para impulsionar seus negócios”, afirmou. A empresa investiu forte na gestão de containers, alinhando-se às tendências de microsserviços que beneficiam tanto workloads atuais quanto futuros.
A Red Hat também tem se destacado na oferta de soluções de nuvem, aponta o executivo. “A cloud é fundamental para a competitividade das empresas, permitindo que façam coisas que não poderiam sem essa tecnologia”, disse. A plataforma de desenvolvimento da Red Hat, Open Shift, por exemplo, tornou-se uma das principais fontes de faturamento no Brasil, refletindo o crescimento global da empresa. Segundo ele, o Linux ainda é o carro-chefe, mas o Open Shift já superou o Linux em faturamento no Brasil, refletindo o crescimento da empresa em diversas direções.
Substituir um líder de sucesso é sempre um desafio, e Magalhães não escapa dessa realidade. “Manter a sinergia e a dinâmica da América Latina em relação às outras regiões é fundamental. Recebemos seis troféus de melhor região do mundo, com o Brasil desempenhando um papel crucial”, comentou.
Para Magalhães, a chave para o crescimento e uma liderança eficaz está no equilíbrio entre gestão de pessoas e foco em resultados. “As pessoas precisam ter oportunidades iguais e serem ouvidas. Além disso, a empresa precisa vender e ter clientes satisfeitos”, afirmou. Ele acredita que esse equilíbrio tem sido essencial para o sucesso contínuo da Red Hat na região.
Apesar dos desafios, Magalhães está confiante no futuro da Red Hat. “Estamos no começo da jornada. Meu desafio é manter a América Latina como líder no crescimento, especialmente com as novas tecnologias como virtualização, automação e IA”, disse.
Com planos de investir no México e expandir no Peru, a empresa continua focada em desmistificar o uso do open source para missões críticas e garantir parcerias estratégicas. Inclusive a virtualização é um grande negócio para a Red Hat. Com fusões acontecendo nessa arena, o executivo aponta que essa frente tem saltado sobremaneira nos negócios da companhia.
Esse setor promete ser o grande negócio para a empresa nos próximos dois anos, e a equipe está animada com os exemplos de sucesso já obtidos. Segundo ele, a virtualização, por si só, pode alcançar um crescimento de 15% a 20%, competindo diretamente com os produtos de automação da Red Hat.
Além disso, a inteligência artificial é uma expectativa promissora. “Atualmente, desenvolver agentes de IA pode ser caro, mas o open source oferece uma alternativa mais econômica, alinhando-se com a estratégia da Red Hat de reduzir custos e incentivar a inovação”, finaliza ele.
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