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Futuro da interação entre humanos e máquinas será conversacional, acredita fundador da Stilingue

O futuro será conversacional e empresas precisarão cada vez mais gerenciar ativos digitais conversacionais à medida que a internet evolui para uma plataforma totalmente alinhada a esse contexto. Em breve, as pessoas não precisarão abrir um aplicativo ou site para fazer uma solicitação. Pedidos e interações serão feitos predominantemente em canais conversacionais, seja por texto, voz ou imagem, formando o que poderemos chamar de Web 3 C.

A visão do futuro das relações das interações entre humanos e máquinas é de Rodrigo Helcer, fundador da Stilingue by Blip. “Esta é uma nova indústria em pleno crescimento, repleta de possibilidades e oportunidades de inovação”, observa.

No cenário atual de rápidas transformações, o mercado de inteligência artificial (IA) tem experimentado avanços impressionantes em todo o mundo. No contexto brasileiro, embora haja ainda poucas inovações nesse campo, existem promessas brilhantes à frente.

Atuando nesse campo desde 2014, muito antes da IA se tornar tão popular quanto é hoje, a história da Stilingue é uma narrativa de visão de futuro. A empresa brasileira, que nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, optou por seguir um caminho pouco trilhado, concentrando-se no desenvolvimento de tecnologias de processamento de linguagem natural (NLP) para o mercado de escuta social.

“Enquanto a maioria das pessoas estava imersa em discussões sobre big data, a Stilingue já estava atuando com IA e NLP, criando produtos que revolucionaram a maneira como as marcas compreendem o comportamento do consumidor e conduzem análises de mercado por meio da inteligência de escuta social”, garante Helcer.

No campo de IA, Helcer apresentou o intrigante conceito do “Y” invertido, uma ideia adaptada do investidor norte-americano Chamath Palihapitiya. Essa representação gráfica divide o mercado de IA em quatro áreas: dados, hardware, modelos fundamentais e ferramentas para desenvolvedores.

Helcer argumenta que o Brasil pode se destacar na aquisição e uso de dados locais e culturais, tornando isso um diferencial competitivo no cenário global de IA, algo que ele gosta de fazer uma analogia com jaboticabas, fruto da jaboticabeira ou jabuticabeira, árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica.

Para ele, as especificidades locais e culturais do Brasil, quando aportadas nos produtos de software, podem criar barreiras competitivas e serem as jaboticabas brasileiras. “Enquanto outros países exportam tecnologia, o Brasil tem a capacidade de criar soluções adaptadas às necessidades internas, o que pode ser uma vantagem competitiva significativa”, reforça,

LLMs nacionais no futuro conversacional

Com a crescente importância dos Large Language Models (LLMs) no mundo da IA, empresas brasileiras estão começando a considerar a criação de modelos próprios para casos em que as soluções existentes não atendem às necessidades específicas do mercado local. Isso representa um passo significativo na independência tecnológica e na inovação nacional.

“O ChatGPT, por exemplo, já é uma referência em busca de informações. O próximo passo será a capacidade de realizar ações, semelhante ao que a Alexa faz ao controlar dispositivos domésticos”, prevê.

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