Imagem: Shutterstock
Ameaças cibernéticas e a falta de competências humanas para a adoção de novas tecnologias digitais aparecem, pela primeira vez, entre os dez maiores riscos corporativos de 2024. É o que aponta um estudo global anual da Protiviti, o Executive Perspectives on Top Risks for 2024 and 2034, que chega a 12ª edição.
O estudo – que pode ser lido em inglês aqui – ouviu 1.143 executivos do mundo todo, incluindo membros de conselho e líderes de organizações de vários setores. Segundo eles, o uso crescente da tecnologia e o aumento da dependência de terceiros trouxe mais exposição de vulnerabilidades cibernéticas. Os executivos também se disseram preocupados com crescentes expectativas de proteção de identidade.
Por outro lado, a pesquisa aponta que as inovações disruptivas e a incapacidade de utilizar análises rigorosas de dados são pontos de atenção. O ritmo acelerado preocupa os entrevistados, pois isso impacta diretamente a capacidade que suas organizações têm de se manterem competitivas no longo prazo.
Leia também: Para 76,6% dos brasileiros, IA vai roubar empregos
“Reconhecer a interação dos riscos de curto prazo e futuros é essencial para uma gestão abrangente dos riscos em toda a empresa. Essas reflexões oferecem aos executivos e membros do conselho informações valiosas sobre como estes riscos interligados podem impactar o sucesso estratégico e a viabilidade a longo prazo de uma organização”, diz em comunicado Daniela Coelho, diretora de Gestão de Riscos da Protiviti.
A pesquisa aponta que a falta de competências no mercado para lidar com esses desafios também trazem preocupações de longo prazo. Falta um preparo mais apurado de novos profissionais para acompanhar tendências futuras na tecnologia.
“Diante dos riscos apontados, orientamos aos conselhos das empresas e aos líderes executivos que direcionem seus focos e esforços para gerenciar e mitigar as ameaças de maneira estruturada e contínua. São necessárias mais ações preventivas e estruturais para que as organizações estejam preparadas, inclusive para reagirem diante de mudanças abruptas de cenários, como pandemias, guerras e eventos climáticos”, complementa Heloisa Macari, diretora-executiva da Protiviti Brasil.
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…