Economia do silício movimenta US$ 547 bilhões e é oportunidade promissora para Brasil

Impulsionada por inovações tecnológicas e a crescente relevância dos semicondutores, nova economia já representa 15% do PIB mundial

Author Photo
8:17 am - 08 de fevereiro de 2024

A era do silício está moldando o curso da economia global, impulsionada por inovações tecnológicas e uma crescente dependência de dispositivos conectados. Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral da Intel para a América Latina, e Claudia Muchaluat, presidente da Intel Brasil, contaram durante o Intel Tech Tour, realizado na Costa Rica*, o papel vital que o silício desempenha na economia contemporânea.

Gisselle destacou a importância dos semicondutores na atualidade. “As TIs avançadas são para o século 21 o que o petróleo foi para o século passado.” Essa afirmação reflete a magnitude da economia do silício, que ultrapassa os US$ 574 bilhões e representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. A executiva destaca ainda que a “silicon economy” cresceu 2.5 vezes mais do que o PIB físico, gerando novos modelos de negócios e oportunidades.

A executiva ressaltou ainda o papel do silício no crescimento da inteligência artificial (IA), antecipando uma demanda crescente do mercado. A Intel, reconhecendo o impacto da IA, busca garantir uma cadeia de suprimentos resiliente e diversificada para atender efetivamente a essa demanda, prevendo um mercado de semicondutores avaliado em US$ 1 trilhão até 2030.

Em um marco recente, lembra ela, em dezembro de 2023, a Intel lançou o conceito de “IA em todos os lados”, evidenciando a presença crescente da IA em diversas áreas. Gisselle sinalizou a reinvenção da arquitetura para PCs, lançando o Intel Ultra e mais de 300 modelos de IA PC no mercado, preparando-se para um futuro em que 80% dos PCs terão IA.

Economia do silício no Brasil

Claudia compartilhou uma visão nacional da economia do silício. Segundo ela, esse mercado será ainda mais pujante nos próximos meses e anos, já que cresce na esteira da democratização da IA generativa, que quebra barreiras no uso da inteligência artificial em linguagem natural.

Ao abordar o contexto brasileiro, a executiva destaca a importância de uma cadeia de suprimentos equilibrada. “Com 80% da Ásia e apenas 20% nas Américas e Europa, a Intel busca atingir uma proporção de 50%/50% até 2030. Para isso, no entanto, precisamos de vozes nesse setor, incluindo governo e associações, para fortalecer a posição do país na cadeia de semicondutores”, observa.

Confira mais sobre o tema na entrevista em vídeo Claudia Muchaluat, presidente da Intel Brasil.

*A jornalista viajou a convite da Intel

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

 

Author Photo
Déborah Oliveira

Editora-chefe e diretora de Conteúdo do IT Forum, Déborah Oliveira é jornalista com mais de 17 anos de experiência na área de TI. Tem passagens pelas redações da Computerworld, CIO e IDG Now!. Bacharel em Jornalismo, com graduação executiva em Marketing, e MBA em Marketing. Em 2018, foi vencedora do prêmio de melhor Jornalista de TI no Brasil, do Cecom. Em 2019 e 2020, foi destaque do mesmo prêmio na categoria Telecom. É uma das autoras do livro “Da Informática à Tecnologia da Informação – Jornalistas Contam Suas Histórias”, pela editora Reality Books, lançado em 2020.

Author Photo

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.

 

Pular para a barra de ferramentas