Descarte lixo eletrônico. Imagem: Shutterstock
Nessa segunda-feira (14) é celebrado o Dia Internacional do Lixo Eletrônico, data criada por associações de reciclagem desse tipo de resíduo para conscientizar a população sobre a importância de descartá-los corretamente e promover sua reciclagem. Um relatório recente da Unitar, agência de pesquisa da ONU, revelou que foram produzidas 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, aumento de 82% em relação a 2010, com expectativa de chegar a 82 milhões de toneladas até 2030.
Alex Pereira, presidente da Coopermiti, cooperativa especializada em reciclagem e tratamento de lixo eletrônico, diz que a data é uma oportunidade para mudar hábitos. “Por falta de informação, muitas pessoas jogam fones de ouvido, mouses, batedeiras, no lixo de casa. Muitos também guardam celulares e notebooks velhos na gaveta, com medo do vazamento de dados, sem saber que o descarte ecológico resolve este problema e ainda ajuda o meio ambiente”, diz.
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O executivo lista abaixo dúvidas comuns para as pessoas não errarem na hora de descartar aparelhos eletrônicos sem uso.
Tudo aquilo que depende de uma fonte de eletricidade para funcionar, sejam fios, baterias ou recarga. Desde geladeiras, computadores, televisores, até mouses, pen-drives, fios, entre outros equipamentos.
Não. O lixo eletrônico, ou e-lixo, trata de aparelhos eletrônicos sem uso ou quebrados. O trabalho da cooperativa não é consertar estes aparelhos, mas sim desmontá-los em pequenas partes que podem ser reaproveitadas pela indústria, evitando a extração de matéria-prima da natureza.
Não. No lixo comum, o e-lixo acaba indo para aterros sanitários ou pontos de descarte irregular, e então exposto ao sol e à chuva. Isso pode representar um risco à saúde humana e à natureza, já que esses equipamentos podem liberar substâncias tóxicas como mercúrio, cobre e cádmio. Além disso, esses elementos poderiam ser reaproveitados pela indústria.
Atualmente são mais de 70 endereços em São Paulo, capital, para receber equipamentos que um dia funcionaram na tomada, pilha ou bateria, assim como acessórios e componentes. É possível até organizar uma campanha com a vizinhança para reunir o e-lixo e levar até um posto de coleta.
No site da Coopermiti há material informativo para este tipo de ação.
Jogar um computador ou smartphone antigo fora pode significar colocar em risco dados e informações sensíveis. Por isso, diz Pereira, a melhor maneira é encaminhar para uma cooperativa especializada. “Nós fornecemos um laudo de destruição segura de dados que assegura que realizamos um processo que elimina as chances de que as informações contidas em dispositivos de armazenamento possam ser recuperadas”, diz o executivo.
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