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CTO da Meta manda recado a funcionários descontentes: “Se não concorda, peça demissão”

O diretor de tecnologia da Meta, Andrew Bosworth, deixou claro para os funcionários que discordam das mudanças na empresa: ou aceitam e seguem em frente, ou devem procurar outro emprego. O comentário veio em resposta a críticas feitas em fórum interno da companhia, em que alguns empregados reclamaram de recentes ajustes nas políticas internas.

Segundo informações exclusivas da Business Insider, a insatisfação se intensificou após a Meta decidir restringir as tradicionais sessões de perguntas e respostas com a liderança para evitar vazamentos.

Em um grupo chamado Let’s Fix Meta, Bosworth compartilhou um artigo do The Verge sobre uma reunião com Mark Zuckerberg e lamentou que todo o conteúdo do encontro tenha sido vazado para a imprensa. “Vi todas as reações tristes e revoltadas sobre as mudanças no formato, e entendo a frustração. Mas, francamente, isso só confirma que tomamos a decisão certa”, escreveu.

Leia também: A tragédia social criada por Zuckerberg

A discussão se acirrou quando um funcionário criticou abertamente a direção da empresa, acusando-a de adotar políticas prejudiciais à comunidade LGBTQ, encerrar programas de diversidade baseados em dados e silenciar debates internos. O mesmo funcionário também questionou a decisão da liderança de explicar essas mudanças em um podcast de viés conservador, em vez de dialogar diretamente com os empregados.

Bosworth não deixou a crítica passar. Ele rebateu dizendo que não estava surpreso com o descontentamento, mas afirmou que quem acredita que todos os funcionários devem apoiar cada decisão da empresa — e que vazar informações é um meio válido de protesto — deveria considerar sair da Meta.

Outro funcionário concordou que vazamentos não são produtivos, mas alertou que o clima de medo e insegurança estava afetando o desempenho das equipes. A resposta de Bosworth foi direta: “Se você pensa assim, então deveria sair. Estou falando sério”.

Além da nova postura sobre comunicação interna, Zuckerberg já havia sinalizado que pretende cortar funcionários considerados de “baixo desempenho”, o que gerou ainda mais tensão. Algumas mudanças na moderação de conteúdo também foram alvo de críticas internas, com empregados acusando a empresa de não se posicionar contra políticas transfóbicas e homofóbicas.

A Meta não comentou o assunto oficialmente.

*Com informações do Business Insider

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