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Conflito entre Israel e Hamas afeta setor de tecnologia

A escalada do conflito entre Israel e o grupo Hamas deve afetar o setor de tecnologia israelense, ameaçando a estabilidade de suas operações e crescimento. Diante do cenário de guerra, investidores e analistas alertam que as empresas de tecnologia que atuam em Israel devem intensificar suas medidas de segurança devido ao risco de possíveis interrupções, segundo apuração da Reuters.

Considerado um dos setores de crescimento mais rápido de Israel nas últimas décadas, a tecnologia desempenha um papel vital na economia, contribuindo com cerca de 14% dos empregos e quase um quinto do produto interno bruto. No entanto, os impactos da recente onda de ataques já são sentidos. As bolsas de valores e os preços dos títulos israelenses caíram, levando ao fechamento temporário de muitos negócios no país.

O alcance dos ataques de foguetes do Hamas até Tel Aviv levou a suspensão de voos.

Empresas de tecnologia na região estão concentradas em fortalecer sua segurança e proteger suas instalações físicas. Além disso, dada a natureza estratégica de algumas tecnologias em relação à segurança nacional, espera-se um esforço considerável para proteger as instalações de empresas com atividades no local, disse Quincy Krosby, estrategista global-chefe da LPL Financial, na Carolina do Norte, Estados Unidos, à Reuters.

Leia também: Check Point compra startup israelense Atmosec para fortalecer portfólio SASE

Apesar da desaceleração enfrentada pelo setor de tecnologia do país em 2023, devido a conflitos internos e ao aumento do registro de startups israelenses nos Estados Unidos, há uma expectativa otimista de crescimento do setor a longo prazo. Acredita-se que os investimentos em tecnologia e IA em Israel irão aumentar, impulsionados pela priorização dessas tecnologias relacionadas à defesa pela segurança nacional, conforme destacou Krosby à Reuters.

No entanto, o cenário atual da guerra ainda é pouco claro em termos de desenvolvimento e impactos. O país abriga 500 empresas multinacionais de renome, incluindo gigantes como Intel, IBM, Apple, Microsoft, Google e Facebook.

Em resposta à situação, a Intel, a maior empregadora privada e exportadora de Israel, informou à Reuters que está monitorando de perto a situação e tomando medidas para proteger seus funcionários e ativos. Enquanto isso, a Nvidia, confirmou o cancelamento do AI Summit, evento da companhia que aconteceria entre os dias 15 e 16 de outubro, em Tel Aviv

*Com informações da Reuters

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