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Cisco: gestão unificada e simplificada de rede são pilares de segurança

Uma rede segura e de gestão unificada. Essa é a visão da Cisco para a evolução futura da infraestrutura de redes, que foi apresentada aos clientes brasileiros da companhia durante o evento Power of the Platform, realizado nesta quarta-feira (31), em São Paulo.

Para suportar essa visão, a companhia tem investido na evolução de suas próprias propriedades intelectuais e em novas aquisições ao longo dos últimos anos. O movimento mais recente do tipo veio em setembro passado, com o anúncio da compra da Splunk por US$ 28 bilhões. A empresa norte-americana, que desenvolve um software de monitoramento e observabilidade de dados baseado em inteligência artificial, é a maior aquisição da história da Cisco.

Também em 2023, a Cisco adquiriu uma série de outras organizações focadas em segurança. Entre elas estão a Valtix, plataforma em nuvem para segurança de redes; a Lightspin, startup israelense focada em cibersegurança de ambientes de nuvem; a Armorblox, companhia de software de segurança baseado em inteligência artificial e aprendizado de máquina; e a Oort, focada em gerenciamento de identidade.

“Antigamente, nós falávamos muito em infraestrutura de rede e, por cima dela, construímos a visão de aporte de camadas de segurança”, disse Ricardo Mucci, presidente da Cisco Brasil. “Hoje, não é concebível construir uma nova estrutura de conectividade sem ter na concepção e na arquitetura, a implementação de segurança”.

Além do reforço de portfólio, a simplificação da plataforma Cisco é outro pilar importante para reforçar a segurança da oferta, que integra um sistema que conecta infraestrutura, gerenciamento, APIs, dados e políticas em um único lugar.

“O maior inimigo da segurança, hoje, é a complexidade”, disse Renier Souza, CTO da Cisco Brasil. “Nosso foco de produto está passando por um processo de simplificação da experiência. A ideia é conseguir fazer mais com o que a gente tem. Quando um administrador de rede abre o console, ele tem que ter a visão de tudo: observabilidade, segurança e conectividade”.

Na leitura de Gianfranco Tori, líder de Networking Experiences da Cisco para América Latina, a estratégia de simplificação é não apenas um passo de segurança, mas também um diferencial competitivo para organizações, fundamental também para a aquisição e manutenção de talentos. “Agora, mais que nunca, as experiências são importantes”, explicou.

Dados do IDC, por exemplo, apontam que até o final de 2024, 40% dos CIOs não conseguirão evoluir recursos de TI para oferecer infraestruturas digitais modernas, administração de tecnologia do ecossistema e apoiar resultados de negócios orientados por arquitetura. “A nova geração de pessoas que saem da universidade buscam novas experiências de trabalho”, completou Tori.

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