Imagem: Shutterstock
Ameaças cibernéticas seguem em evolução. Estratégias clássicas continuam em uso, mas novas táticas surgem, moldando um cenário de riscos mais complexos e organizados. Este é o panorama traçado por Derek Manky, estrategista-chefe de Segurança e vice-presidente global de Inteligência de Ameaças do FortiGuard Labs da Fortinet, em seu relatório anual de previsões.
Em 2025, especialistas alertam para a expansão de crimes cibernéticos mais sofisticados e direcionados. O documento destaca cinco tendências que devem exigir atenção redobrada de empresas e governos nos próximos anos.
Grupos especializados estão mudando a dinâmica do crime cibernético. Em vez de serviços genéricos, como kits de phishing, a tendência é oferecer soluções específicas para etapas isoladas da cadeia de ataque, como reconhecimento e armamento. Essa segmentação visa aumentar a eficiência e precisão das investidas.
Os ambientes em nuvem, essenciais para a maioria das organizações, tornaram-se foco de exploração por criminosos. Vulnerabilidades específicas desse modelo estão sendo aproveitadas, e o crescimento da dependência de múltiplos provedores aumenta a superfície de ataque.
O uso de inteligência artificial (IA) para potencializar ferramentas de hacking está em ascensão. Kits automatizados, capazes de realizar reconhecimento em redes sociais e personalizar ataques, são a nova aposta no mercado de crimes como serviço (CaaS).
Os ataques cibernéticos estão incorporando ações no mundo real. Casos de ameaças físicas a executivos e funcionários, além de colaborações com redes transnacionais de tráfico, indicam a convergência de estratégias digitais e físicas.
A resposta global a essas ameaças inclui iniciativas como parcerias público-privadas e colaborações internacionais. Esforços como o Atlas do Cibercrime, promovido pelo Fórum Econômico Mundial, são indicativos de que as defesas contra o crime cibernético estão se organizando para agir de forma mais coesa.
Embora os criminosos cibernéticos continuem a explorar brechas, especialistas defendem que a colaboração entre governos, empresas e entidades privadas é essencial para mitigar riscos. Treinamento interno, conscientização e a inclusão de práticas robustas de segurança em todos os níveis das organizações devem ser prioridade.
“Segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada”, afirma o relatório do FortiGuard Labs. Trabalhar em conjunto, com a troca constante de inteligência, é o caminho apontado para enfrentar os desafios de 2025.
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