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Mesmo após layoffs, brasileiros ainda sonham em trabalhar com TI

Brasileiros entre 25 e 30 anos miram o setor de tecnologia para começar ou ainda migrar de carreira. Uma pesquisa da edtech Cubos Academy revelou que quase 98% dos respondentes afirmam estar interessados em trabalhar com TI e nas oportunidades que o setor oferece.

Além disso, 94,5% dos participantes consideram migrar de carreira com o objetivo de atuar na área de TI. As boas perspectivas com o mercado de tecnologia se dão mesmo após uma onda de demissões em empresas de tecnologia.

“Em 2020 vivenciamos o ‘boom’ do setor. Muitas vagas abertas, salários enormes e uma procura massiva por novos profissionais. Atualmente, podemos dizer que o mercado de TI está mais equilibrado”, ressalta José Messias Júnior, CEO da Cubos Academy.

Entretanto, Messias indica que mesmo com os desafios econômicos, layoffs e condutas empresariais mais conservadores, a área segue sendo uma das melhores para se ingressar. “É bem interessante notarmos que a maioria dos participantes da pesquisa seguem se interessando por TI e buscando especializações para garantir uma oportunidade’’, acrescenta.

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Dos entrevistados, 42% possuem ensino superior completo, enquanto 34% possuem mais de seis anos de experiência e renda mensal de até R$ 1.800 (34%). Os números apontam um cenário que diverge do perfil dos profissionais de TI.

“Quando analisamos esses recortes de idade, educação, experiência e renda, podemos notar o quão desproporcional a realidade dessas pessoas está, se comparado com a área de TI. A maioria dos respondentes tem mais de seis anos de experiência na área em que atuam, nível superior completo e ainda assim a renda da maioria não passa de R$ 1.800. Não é incomum encontrarmos estagiários de TI que ganham até mais do que isso’’, diz Messias.

Os brasileiros que buscam migrar para tecnologia também acreditam que a carreira em TI é mais atrativa pela flexibilidade e possibilidade de trabalhar remotamente. Muitos também têm interesse por desenvolver as atividades da área e estar inserido no cenário de inovação nacional (23,8%) e por último, o retorno financeiro e fácil colocação no mercado (14,6%) são outros atrativos.

“Esses dados reforçam um movimento geracional que está sendo percebido em todos os setores. A maioria dos participantes da pesquisa são da geração Z. Esse grupo de pessoas tende a valorizar a flexibilidade e se relacionar com o trabalho de forma diferente das gerações anteriores. Se antes, um bom salário já bastava para atrair os millennials, agora, a geração Z fez um ‘upgrade’ nos aspectos relacionais do trabalho’’, diz Rafaela Assis, head de carreira e RH da Cubos Academy.

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