Notícias

Brasil é o quinto mercado do mundo para contratos de energia renovável de longo prazo

O Brasil ocupa a quinta posição entre os maiores mercados do mundo para acordos de compra de energia renovável (de Power Purchase Agreements, ou PPAs, na sigla em inglês). O instrumento permite a compra de energia por parte de empresas, geralmente em contratos de longo prazo, e incluem energia produzida de matriz renovável, incluindo solar e eólica.

É o que indica um relatório divulgado em novembro pela Schneider Electric, fabricante multinacional de soluções de energia e automação. O estudo sobre o mercado brasileiro foi desenvolvido por especialistas da Sustainability Business, área de consultoria de sustentabilidade e energia da companhia, e analisa oportunidades e desafios dos PPAs no Brasil.

“O mercado brasileiro tem o diferencial de propiciar uma ampla variedade de opções para a compra de energia limpa. Com isso em mente, desenvolvemos este documento, que visa apoiar decisões informadas e estratégicas no processo de aquisição do recurso, garantindo impacto positivo no meio ambiente e nos negócios dessas organizações”, explica em comunicado Roberto Rossi, presidente da Schneider Electric para o Brasil.

Leia também: 5 pontos para entender o projeto de lei que regula a IA no Brasil

O relatório indica que a demanda por PPAs continuará crescendo, impulsionada por alterações regulatórias, tendências globais e compromissos corporativos, como a RE100 (que reúne companhias comprometidas em operar exclusivamente com fontes renováveis). Os principais setores que têm aderido aos PPAs no Brasil são data centers e indústrias eletrointensivas.

Segundo a Schneider, esses contratos permitem que empresas adquiram recursos solares ou eólicos diretamente de usinas de geração, dispondo de vantagens como estabilidade de preços, descontos tarifários, certificados de energia renovável internacionalmente reconhecidos (I-RECs) e, em alguns casos, incentivos fiscais.

“Com base em toda a análise do relatório, podemos afirmar que a demanda por PPAs no Brasil segue firme, estimulada pelos compromissos de descarbonização de grandes empresas, pela onda de investimentos em infraestrutura de data centers, volatilidade dos preços da energia e oportunidades para novos projetos com foco em adicionalidade”, diz Mathieu Piccin, diretor de Sustainability Business da Schneider Electric para a América Latina.

O relatório – chamado Mercado de PPAs renováveis no Brasilpode ser obtido nesse link.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

Recent Posts

Pure Storage aposta em mudança de paradigma para gestão de dados corporativos

A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…

1 semana ago

A inteligência artificial é mesmo uma catalisadora de novos unicórnios?

A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…

1 semana ago

Finlândia ativa a maior bateria de areia do mundo

À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…

1 semana ago

Reforma tributária deve elevar custos com mão de obra no setor de tecnologia

O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…

1 semana ago

Relação entre OpenAI e Microsoft entra em clima de tensão, aponta WSJ

O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…

1 semana ago

OpenAI fecha contrato de US$ 200 milhões com Departamento de Defesa dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…

1 semana ago