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Black Friday: 6 melhores práticas para o e-commerce superar a alta demanda

Se o mês da Black Friday é aguardado como grande oportunidade para o varejo, também é verdade que o pico de demanda dessa época sobre o comércio eletrônico pode trazer problemas para quem não se prepara adequadamente. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2024 a data deve gerar R$ 7,93 bilhões de faturamento para o e-commerce, crescimento de 10,1% com relação ao ano passado.

Segundo a especialista em data centers Ascenty, é preciso apostar em soluções tecnológicas que apoiem as vendas e evitem quedas ou instabilidades no site, apoiando das buscas à finalização das compras. Infraestruturas escaláveis e robustas, seja de armazenamento, conectividade e processamento dos dados, é importante para apoiar o comércio eletrônico em períodos de pico de acessos.

Leia ainda: 15 passos para tornar organizações orientadas a dados

A empresa compartilha abaixo seis boas práticas para o período.

Eleição do parceiro

É recomendável ter cuidado na hora de escolher as tecnologias que podem apoiar as empresas varejistas nesse período do ano, diz João Walter Bio Razori da Silva, diretor de produtos, soluções e estratégias de edge da Ascenty. Ele diz que primeiro é preciso estudar o ambiente e, depois, “definir um planejamento das capacidades necessárias e procurar parceiros preocupados com o aumento do volume de vendas e em deixar a estrutura muito bem assistida”.

O executivo diz ainda que é importante ter um parceiro proativo, que se preocupe em garantir que recursos e plataformas necessárias estejam disponíveis para oferecer o suporte adequado.

Antecipação

É importante se preparar ao longo do ano para um grande aumento de vendas no período. E que tudo esteja testado, e as pessoas bem treinadas. A equipe precisa realizar testes de capacidade e carga, ou seja, simular um ambiente com um grande volume de transações para entender como tudo vai se comportar.

“Os serviços web, os bancos de dados e toda a parte de segurança precisam estar prontos para receber esse aumento da melhor maneira possível. (…) Cada minuto de indisponibilidade pode significar a perda de muitos clientes”, diz Walter.

Colocation

Segundo a Ascenty, é comum que gestores acreditem que ambientes de data centers próprios (os on-premises) tornem a administração mais fácil. Mas contratar o serviço de forma terceirizada e white label, por meio de colocation, pode otimizar a resposta ao crescimento das vendas.

Ambientes de colocation sob demanda permitem a expansão flexível de racks e energia, conforme as necessidades dos usuários, com a inclusão de circuitos adicionais. A solução supera limitações comuns de ambientes on-premises, com infraestruturas elétricas eficientes e com maior disponibilidade do que as instalações domésticas, defende a Ascenty.

Conectividade

Após a escolha de um data center, é importante ter uma rede de fibra óptica interconectando-os para viabilizar uma campanha como a Black Friday. É possível escalonar a rede, para garantir que o cliente conecte a capacidade necessária para se comunicar entre sites.

Uma conexão robusta de internet é indispensável para manter um e-commerce ou qualquer outro site funcionando de maneira eficiente.

Nuvens públicas

Conexões com nuvens públicas possibilitam escalabilidade de maneira sazonal, ou seja, são contratados recursos computacionais dentro da nuvem, conectados com o data center, para processar os dados. “É possível conectar-se com nuvens públicas do mundo inteiro, com redundância, altíssima disponibilidade e SLA diferenciado”, completa Walter.

Integração para vendas

Escolha parceiros que ofereçam diversas aplicações integráveis de forma simples para otimizar o período de vendas. A Riachuelo, por exemplo, adotou soluções de colocation, plano de Disaster Recovery e conexão com múltiplas nuvens.

“Com alguns cliques é possível escalonar a conexão, de maneira funcional, e conseguir recursos para atender melhor às necessidades dos clientes com maior facilidade durante este período estratégico de altas vendas, no qual precisamos estar preparados para um atendimento rápido e dinâmico ao nosso público final”, diz Ney Santos, diretor executivo de tecnologia e inovação da Riachuelo.

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