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Autoridades portuguesas descartam possibilidade da ciberataque em apagão na Europa

Autoridades portugueses afirmaram que o apagão geral que afetou diversos localidades da Europa nesta segunda-feira (28), não foi causado por um ciberataque. De acordo com o CNCS (Centro Nacional de Cibersegurnaça de Portugal), não foram identificados indícios que apontem ações criminosas na falha da rede elétrica do continente.

No entanto, segundo o jornal El País, o Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (Incibe), ainda investiga essa possibilidade. Em meio às dúvidas, outras autoridades europeias também se pronunciaram sobre o caso. A vice-presidente da Comissão Europeia, Teresa Ribera, afirmou em Bruxelas que, após entrar em contato com as autoridades espanholas e portuguesas, não “há indícios de que (o apagão) tenha sido causado intencionalmente“.

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O que aconteceu

Nesta manhã desta segunda-feira, moradores da Espanha, Portugal, França, Polônia, Finlândia, Alemanha e do Marrocos acordaram em meio a um apagão elétrico e uma falha nas telecomunicações por rede móvel, sendo possível comunicação apenas por dados móveis e aplicativos de mensagens. A circulação do metrô também foi interrompida nas capitais Madri e Lisboa.

Logo após o ocorrido, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, Manuel Castro Almeida havia afirmado há portais internacionais que “há a possibilidade de um ciberataque, mas não está confirmada”, devido a escala que o evento atingiu.

Em um vídeo publicado na rede social X, o prefeito de Madri, José Luis Martínez-Almeida pediu que os moradores permanecessem onde estão, até que todas as estradas fossem desobstruídas. Além da queda no funcionamento dos semáforos, túneis de algumas rodovias precisaram ser interditados na cidade.

O governo madrileno ativou o “status 2” do Plano de Emergência Territorial, uma medida que indica um nível elevado de alerta e mobilização para lidar com uma situação crítica, com ações coordenadas para restaurar os serviços essenciais e garantir a segurança pública em situações de grande impacto.

Em entrevista coletiva, o diretor de serviços de operações da empresa espanhola Red Eléctrica, Eduardo Preito, disse que a situação deve ser completamente normalizada em um período de seis a dez horas. Já a E-Redes, empresa de Portugal, apontou que não há como fazer uma previsão de quando energia voltará.

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