Imagem: Shutterstock
A América Latina registrou o aumento mais significativo do número de ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2024, com aumento de 53% ano a ano para uma média de 2.667 ataques por organizações por semana. Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgada na quarta-feira (17) pela Check Point Research (CPR), divisão de inteligência da Check Point Software.
Os dados são segmentados por volume global, regional e setores. Segundo a empresa, os números de ciberataques foram impulsionados por várias razões, que vão desde o aumento da transformação digital no mundo até a crescente sofisticação dos cibercriminosos, que estão usando IA e aprendizado de máquina nos ataques.
Globalmente os ataques cibernéticos tiveram crescimento de 30% na média semanal no segundo trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023, e de 25% em relação ao primeiro trimestre desse ano. A média é de 1.636 ataques por organização por semana.
Leia ainda: Piracanjuba adota ITSM da Freshworks e economiza 75% ao ano com licenças
A África sofreu a maior média de ataques cibernéticos semanais por organização no segundo trimestre de 2024, com uma média de 2.960 ataques, marcando um aumento de 37% em comparação com o mesmo período de 2023; e a região Ásia-Pacífico (APAC) seguiu com um aumento de 23%.
No Brasil, o levantamento apontou que o País registrou aumento de 67% dos ciberataques, com as organizações atacadas 2.754 vezes semanalmente, na comparação com o segundo semestre de 2023. Um crescimento exponencial diante do índice de 7% no segundo trimestre de 2023, em que as organizações no Brasil foram atacadas 1.645 vezes semanalmente, em comparação ao mesmo período de 2022.
O setor de educação e pesquisa tem sido um alvo principal para os cibercriminosos devido à riqueza de informações sensíveis que possuem e as medidas de segurança cibernética inadequadas que aplicam. Além disso, são muitos grupos de usuários dentro e fora da rede corporativa, expandindo a superfície de ataque.
O setor de governo foi o segundo mais atacado no mundo, com 2.084 ataques por semana, refletindo os altos riscos envolvidos na espionagem cibernética e na interrupção a nível de Estado.
Em terceiro lugar vem o setor de saúde, que é altamente lucrativo para hackers que buscam obter informações de seguros de saúde, números de registros médicos e, às vezes, até números de seguridade social. As organizações de saúde enfrentaram uma média de 1.999 ataques semanais por organização, o que representa um aumento de 15% em relação ao ano passado.
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…