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Assinaturas digitais batem recorde em 2023 e reforçam mercado em ascensão

O número de assinaturas digitais emitidas no Brasil atingiram recorde em março deste ano. Segundo a Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), no mês foram emitidos 874.714 certificados digitais.

Dados divulgados pela D4Sign, plataforma de assinatura eletrônica e digital, também reforçam esse mercado aquecido no país: o número de pessoas e empresas que adotaram a tecnologia de assinaturas digitais cresceu 48% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse crescimento se dá em meio ao aumento do comércio digital e as empresas buscando novos modelos de execução de processos para otimizar suas demandas diárias e reduzir custos. A adoção dessas soluções não visa somente os custos, mas também a oferta de maior segurança às companhias, já que o certificado digital é uma forma não só de autenticação, mas também de garantir maior proteção ao público na autenticidade de documentos, assim como a assinatura eletrônica.

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“As assinaturas digitais revelaram-se uma solução eficiente para combater as fraudes eletrônicas, pois garantem a autenticidade dos documentos e a identidade das pessoas envolvidas no processo”, afirma Rafael Figueiredo, CEO da D4Sign. “Com a assinatura digital, é possível ter um alto nível de segurança nas transações eletrônicas, reduzindo a exposição das empresas a fraudes, evitando prejuízos e aumentando a confiança dos clientes”, prossegue.

Os processos digitais foram acelerados como resultado da pandemia, um período no qual a D4Sign reportou crescer 400% em faturamento. A quantidade de envios de documentos acompanha essa tendência com o aumento de aproximadamente 50% neste primeiro trimestre de 2023, comparado com o mesmo período no ano passado.

“O avanço das assinaturas digitais no ambiente de negócios já era um movimento esperado, sobretudo pela questão da segurança, que sempre foi um ponto de grande importância para as empresas. Neste sentido, é lógico adotar soluções mais seguras e resistentes a fraudes”, completa Figueiredo.

O executivo aponta, ainda, que, seja pela necessidade de assegurar maior proteção aos processos e as pessoas, ou apenas para otimizar o trabalho e reduzir custos, é certo que o modelo de assinaturas deve seguir em crescimento, substituindo o modelo tradicional de assinaturas em papel.

“É mais seguro, prático e econômico, além de inovador. Com a tecnologia, as empresas podem garantir a autenticidade dos documentos e a identidade das pessoas envolvidas no processo, além de proporcionar praticidade e agilidade aos processos empresariais”, conclui.

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