Apesar de visto como positivo, apenas 16% conhecem o Open Banking
Pesquisa do Banco PAN mostra que para 50% sistema trará mais praticidade. Mais velhos tem mais resistência para compartilhar dados

Um levantamento encomendado pelo Banco PAN mostra que apenas 16% do público brasileiro das classes C, D e E já ouviu falar de Open Banking. Entretanto, quando o conceito é explicado pelo entrevistador, o sistema foi considerado de fácil entendimento e visto como positivo e benéfico pela maioria.
A pesquisa, chamada “Percepções sobre Open Banking”, foi realizada em parceria com o Instituto Plano CDE e feita com 1.524 pessoas. A margem de erro máxima da pesquisa é de 2,5%.
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Após receberem uma explicação, 50% dos entrevistados afirmaram que o Open Banking “vai trazer mais praticidade para os clientes”. E 49% que o sistema “funciona como uma portabilidade entre bancos”.
Cerca de 60% aceitaram a ideia de compartilhar dados se associada a benefícios. Já 64% informaram compartilhar dados “se tiver a possibilidade de melhores oportunidades de empréstimo e crédito”, enquanto 60% responderam que fariam o compartilhamento “se isso ajudar a conseguir um produto ou serviço melhor no banco que procurei”.
Idades e percepção de benefícios
Pessoas com 55 a 64 anos sãos aquelas que mais ouviram falar sobre Open Banking (22%). A faixa etária em que o termo é menos conhecido é aquela entre 30 a 39 anos (12%).
A pesquisa mostrou que o público mais jovem teve um entendimento mais rápido sobre o sistema quando explicado, e disse que autorizaria o compartilhamento de dados entre as instituições. Por outro lado, o público com idade mais avançada se mostrou mais receoso e mostrou preocupação sobre eventuais taxas ou cobranças para a realização do compartilhamento de informações.
Nesse público de mais idade surgem dúvidas sobre o Open Banking não ser um sistema, mas uma empresa, um aplicativo, uma plataforma, uma ferramenta e até mesmo um novo banco.