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Agentes de IA vão alterar drasticamente a forma como compramos, alerta relatório da Visa

Desafios de identidade digital pessoal, o uso de agentes de inteligência artificial e a influência da chamada “geração alfa”, que começa a entrar na vida adulta, são alguns dos elementos que vão influenciar fortemente o comércio do futuro. É o que indica um relatório recente publicado pela Visa e pelo Institute for the Future (IFTF).

O relatório – chamado O Comércio do Amanhã, Hoje traça quatro grandes cenários possíveis que comerciantes, bancos e consumidores podem enfrentar na próxima década.

Segundo os autores, a IA e as plataformas digitais podem transformar radicalmente o processo de compras e os comportamentos gerais de negócios e consumidores no Brasil e no mundo.

Leia mais: AWS e UFMG lançam projeto com IA para acompanhar tratamento oncológicos no SUS

“Com o cenário do comércio e da IA evoluindo em velocidade sem precedentes em nossa região, agora mais do que nunca, a confiança e a transparência serão cruciais”, diz em comunicado Romina Seltzer, diretora de produtos e inovação para a Visa na América Latina e no Caribe.

O relatório diz que agentes de IA se tornarão onipresentes, com o potencial de “revolucionar a forma como os indivíduos se envolvem com finanças”. Os dados da Visa revelam que 82% dos brasileiros expressam interesse em assistentes pessoais com tecnologia de IA (acima da média global de 76%).

Junto com a biometria (que gerou 80% de interesse), é uma das tecnologias mais bem aceitas no País.

No entanto, a confiança e segurança que os brasileiros têm atualmente em instituições de comércio é baixo (37%) comparado à média global (44%). Os consumidores brasileiros valorizam transparência e segurança, atualmente depositados em marketplaces (56%), com níveis os mais baixos depositados em mídias sociais (26%) e influenciadores (13%).

Comércio agêntico

A Visa e o IFTF acham que, na próxima década, esses agentes serão “extensões digitais” das pessoas, podendo comprar, negociar preços e gerenciar pagamentos em nosso nome. Eles passariam a servir como “compradores pessoais de confiança”.

Essa mudança aponta para o surgimento do comércio agêntico. Isso, claro, deve mudar a verificação de identidade e exigir mais segurança das informações, tornando o processo de comprovação de identidades baseado em biometria avançada.

É possível baixar os primeiros capítulos do relatório nesse endereço.

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