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Aproximadamente um bilhão de pessoas possuem alguma deficiência no mundo. Para o Dia da Acessibilidade, celebrado hoje (5) para a conscientização de atitudes em direção à construção de uma sociedade inclusiva solidária, o Google realizou um evento para compartilhar suas principais ações.
A pesquisa Projeto Autonomia, apresentada de forma inédita, revelou a relação direta entre acessibilidade e privacidade. Os participantes relataram a importância de completarem grande parte de suas jornadas sem ter que revelar dados pessoais para outras pessoas. O estudo aponta que quando uma parte significativa da jornada de uso de um produto ou serviço é independente, a percepção de autonomia das pessoas com deficiência se torna muito mais positiva.
O documento mapeou três áreas de oportunidades para aprimorar os produtos, tornando as jornadas de pessoas com deficiência mais autônomas:
Segundo Maia Mau, diretora de marketing para pagamentos, Android e Google Assistente, o estudo revela que a acessibilidade para o usuário com deficiência está totalmente relacionada ao desenvolvimento de ferramentas úteis em sua jornada de independência e autonomia, seja para ouvir uma música, fazer um pagamento, ou para completar uma compra on-line.
Bernardo Barlach, gerente de parcerias de Acessibilidade para a América Latina do Google, afirmou que a acessibilidade, para o Google, garante que pessoas com deficiência possam perceber, entender, navegar e interagir com produtos, serviços e ferramentas. E que a missão da empresa é organizar as informações do mundo e torná-las acessíveis e úteis.
Para isso, o Google classifica as deficiências com grandes grupos com personas: visão, audição, mobilidade, fala e cognitiva. Entretanto, há muita diversidade dentro de uma única categoria. Por exemplo, baixa visão pode significar muitas coisas.
“Para o Google, a deficiência é uma incompatibilidade entre as necessidades de uma pessoa e o design do produto, a estrutura de uma aula, o ambiente de trabalho e a sociedade. Além disso, a deficiência pode ser permanente (perda auditiva pelo resto da vida); temporária (em uma infecção); ou circunstancial (em um lugar muito barulhento). Quando falamos da deficiência além da permanente, estamos falando de praticamente todas as pessoas”, exemplifica Bernardo.
Por dentro da empresa
Em julho deste ano, o time global de Produto, Equidade e Acessibilidade expandiu sua atuação para o Brasil, com a contratação de um time local para ajudar a conectar as iniciativas globais da companhia com as necessidades dos brasileiros, adaptando produtos e serviços do Google. O objetivo dessa equipe é aprimorar os recursos de acessibilidade do Google por meio de engajamento com a comunidade, atuação em análise e testes de produto e realização de estudos de experiência do usuário.
O time local é responsável por coordenar todos os programas e produtos de acessibilidade da empresa no Brasil, atuando nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e remotamente. A atuação é feita em três áreas diferentes: ACT (Analysis, Compliance and Testing), que trabalha na construção de produtos, ferramentas, programas e parcerias inovadoras para melhorar a vida das pessoas com deficiência; Engajamento com a Comunidade, que desenvolve iniciativas junto com organizações e grupos de pesquisa do ecossistema de tecnologia que atuem em apoio às pessoas com deficiência; e UX Research, focada na experiência de uso para pessoas com deficiência.
Além disso, Ana Flávia Ribeiro, Recrutadora do Google da área de Negócios do Google Brasil, revelou que o recrutamento das pessoas com deficiência tem três pilares: suporte da liderança, como preparar o recrutamento e como preparar os times para receberem os PcDs contratados.
O Google possui, por exemplo, vagas exclusivas para deficientes. “Todas as pessoas com deficiência podem participar em todas as vagas, mas é difícil ter candidatos em todo o pipe line. Para garantir que estamos sendo intencionais, temos as vagas exclusivas”, diz Ana.
A preparação do recrutamento passa por ter um ponto de contato específico, parceria com especialista em Diversidade e Inclusão, treinamentos e um time de acomodação. “Alguém precisa ser responsável por garantir que os processos estão andando, que as vagas estão sendo abertas e que estamos discutindo com a liderança”, complementa a especialista.
Por fim, Ana afirma que os líderes são as pessoas responsáveis por garantir um ambiente seguro e próspero para todos se desenvolverem. Se tem algo em especial que ele precisa saber para receber uma pessoa com deficiência, ele precisa ter esse treinamento.
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