As aplicações construídas hoje já devem prever segurança e proteção para os dados daqueles que as utilizam. Segundo o Gartner, 2,2 milhões de terabytes de novos dados são criados todos os dias, mas ainda existem aqueles que foram coletados durante tantos anos, muitos deles pessoais e de acessos, e, ao que tudo indica, continuarão sem a devida proteção. São dados que nos identificam e, portanto, não são alterados.
Ou seja, quem os tiver coletado antes do vigor da lei 13.709, poderá usá-los da forma que bem entender. O que exatamente isto significa para nós que já criamos contas em tantos sites e redes sociais que nem sequer existem mais? Para onde irão estes dados? Que responsabilidades estas falidas instituições terão com a exposição dos dados a que tiveram acesso? Basicamente nenhum.
É preciso lembrar que não vivemos só do presente e esperando o futuro. Todos temos um passado e que pode nos trazer sérias complicações. O velho ditado que diz “quem não deve, não teme” nunca se aplicará à condição de proteção na internet, e no meio eletrônico como um todo. Neste momento indagamos: onde está de fato a tão sonhada Identidade Digital Nacional, que já passou por tantos nomes e projetos diferentes? Nasceu como RIC (Registro de Identidade Civil) e já não sabemos qual o desenrolar desta história.
Fato é, que ainda repetimos o mesmo processo tantas e tantas vezes. Por mais que tentemos acompanhar a evolução dos países mais desenvolvidos, sempre tropeçamos nas pedras pelo caminho e não sabemos como sair dos labirintos, nos levando a ter em média, 10 anos de atraso em relação a novas tecnologias e formas de se fazer cidadania sem burocracia. Educação é a resposta da pergunta que muitos preferem não fazer, pois custa caro e só se vê resultado a longo prazo, para as próximas gerações. Só conseguiremos sair dos labirintos quando entendermos que, para haver respostas, devemos realizar algumas perguntas, mas precisam ser as certas.
Dados são importantes aliados de todo tipo de corporação, seja tecnológica ou não. Isso porque são eles que miram o alvo. Este é o ano de ajuste das aplicações e também é o ano para educar os usuários sobre a importância de participar de operações que envolvam seus dados de acesso e comportamento com estas aplicações. Vamos lembrar de inserir as pessoas que utilizam os softwares no planejamento de comunicação e discussão sobre como devem ser utilizados. Com a palavra, o titular e seus dados.
* Lucas Vieira é gerente de Produtos da Soluti, empresa especializada em segurança e certificação digital
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