7 passos para treinar líderes bem-sucedidos nas empresas

Carla Martins. Foto: Divulgação

Líderes desempenham papel fundamental em qualquer organização. Eles respondem por diversas funções, com impacto direto sobre o sucesso e o bem-estar das empresas e de suas equipes. Mas para isso, é preciso investir em treinamentos constantes e não contar só com a sorte.

É o que aconselha Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas. “Eles têm a missão de maximizar o potencial de cada membro da equipe, incentivando o crescimento e o desenvolvimento profissional”, diz ela. “Porém, para que estejam exercendo sempre bem o papel de liderança, também precisam ser bem liderados.”

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A executiva diz que ninguém começa como líder e que, normalmente, chegar à liderança e exercê-la bem é algo que faz parte de um processo. “Existem alguns passos que o líder master, que pode ser o dono da empresa por exemplo, precisa dar para que consiga influenciar bem os demais”, diz ela.

Confira sete passos para conseguir treinar líderes bem-sucedidos na organização:

Seja inspiração: quem lidera os líderes precisa ser referência. “É como a relação de pais e filhos. Você só ensina bem se estiver agindo de forma correta também, por isso os líderes precisam ter exemplos de outros bons líderes dentro da empresa”, diz Carla Martins.
Ofereça treinamentos constantes: é preciso treinar competências técnicas e emocionais que os líderes ainda precisem aprimorar.
Delegue e confie: executiva explica que não tem como o dono da empresa ou o líder master agir como babá de outros líderes. “Se você já confiou e deu a eles responsabilidades, então deixe-os assumir a tarefa”, orienta Carla.
Acompanhe: delegar não significa abandonar. A vice-presidente do SERAC sugere que sejam pedidos e realizados feedbacks contínuos.
Ajuste rapidamente falhas porque todo líder erra: é preciso mostrar que o ser humano erra, mas que tudo pode e deve ser ajustado rapidamente.
Escute de forma ativa: ouvir as ideias dos novos líderes é fundamental, assim como ajudar a traçar caminhos para aplicar essas ideias.
A gestão de pessoas precisa ser humana, mas também estratégica. Segundo Carla, é preciso haver empatia, mas também estratégia visando o lucro da empresa.