A Campanha Salarial dos trabalhadores de TI do Estado São Paulo chegou à segunda rodada de negociação, mas a possibilidade de acordo entre o Sindicato Patronal (Seprosp) e os profissionais da área representados pelo Sindpd-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) está distante de acontecer.
Durante a última reunião das partes, que aconteceu ontem (19/01), a entidade patronal apresentou patricamente os mesmo termos em sua contraproposta de reajuste salarial.
A oferta dos patrões, que na primeira rodada havia sido de 3,5% com abono de 10% a ser pago em outubro, foi elevada para 4% com abono de 15% previsto para o mesmo mês. O Sindpd-SP refutou de imediato a contraproposta por entender que ela não cobre as perdas salariais causadas pela inflação do ano passado, que fechou em 6,58%, segundo o INPC.
A entidade representativa dos trabalhadores apresentou uma nova proposta aos patrões, prevendo a correção total do INPC acrescida de 2% de aumento real, ou seja, 8,58% de reajuste.
Na segunda rodada de negociações, o Sindpd-SP também marcou sua posição contra a tentativa de retirada de direitos que havia sido apresentada pelo sindicato patronal na primeira reunião. A comissão de negociação do Seprosp havia proposto medidas como a retirada da obrigatoriedade da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) nos casos de empresas que já assinaram acordos em anos anteriores, bem como cortes no pagamento do vale-refeição dos trabalhadores.
Sobre o vale-refeição, o setor patronal ofereceu reajustar o benefício para R$ 17,50. O Sindpd, no entanto, reivindica o pagamento de R$ 20 de VR para trabalhadores com carga superior a seis horas diárias e R$ 18 para os que trabalham até seis horas por dia.
Pequenos passos
Embora ainda não tenha ocorrido o acordo na questão salarial, houve avanços em outras questões de caráter social, como a estabilidade de emprego para futuros pais e o pagamento de auxílio-creche.
O Sindpd-SP conseguiu garantir a ampliação da estabilidade de emprego para futuros pais a partir do sétimo mês de gestação da mulher até 30 dias após a data do parto (hoje isso ocorre apenas no oitavo mês).
No caso do auxílio-creche, o reembolso pago pelas empresas passaria a 40% do salário normativo para cada filho de até 60 meses de idade. Hoje, o percentual é de 40% apenas para filhos com até 24 meses e de 30% para os que têm de 24 a 60 meses de idade.
Os dirigentes dos trabalhadores e do setor patronal voltarão a se reunir para mais uma rodada de negociação na próxima terça-feira (24/01).
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