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“Não somos dinossauros”, alfineta cofudandor da SAP

Em sessão de perguntas e respostas logo após sua apresentação no Sapphire Now, evento da SAP que se encerra hoje (19/5) em Orlando (EUA), Hasso Plattner, cofundador e chairman da fabricante alemã de software, disse que a empresa segue evoluindo em sua estratégia e produtos. Questionado sobre se a SAP seria um dinossauro da indústria, ele respondeu: “não sei porque nos compara a eles. Não somos dinossauros e não vejo razão para não evoluirmos no mercado”.

Seguindo sempre a linha sincero de ser, Plattner afirmou que a companhia não está dominando o mercado, e, sim, as empresas de consumo. “Wall Street está de olho em organizações como Google, Facebook e algumas para Salesforce. Não há menções para nós ou Oracle. Estamos nos bastidores, rodando nossas tecnologias em empresa da melhor forma. Tivemos um grande momento nos anos 90 e agora nosso trabalho é sólido”, assinalou.

De acordo com ele, a SAP não tem interesse de atuar em um mercado que não esteja alinhado às necessidades de seus clientes, como o negócio para usuário final. “2016 marca nossa melhor fase de colaboração com clientes. Isso está muito claro quando falando com eles”, disse, reforçando a questão de que a fabricante está focada na experiência do clientes mais do que nunca.

Constantes mudanças

Tanto Plattner, quanto Bill McDermott, CEO da SAP, em apresentação dois dias antes no palco do evento, mostraram-se animados sobre as evoluções das ferramentas da SAP no segmento de saúde. 


>> Veja a cobertura completa do Sapphire Now

“Tecnologia na saúde terá ainda mais impacto do que o já observado. Pense em tudo que podemos ter ao unirmos conhecimento médico com nossa soluções”, refletiu Plattner. Segundo o visionário, a SAP tem criou recentemente uma aplicação, desenhada em conjunto com a Universidade da Alemanha, que mostra 96 milhões de papers científicos que podem ser usados para gerar mais conhecimento para a comunidade de saúde.

McDermott afirmou que o sistema de saúde conta com bilhões de pacientes e ter um aplicativo, conectado à nuvem de forma segura, que possa mostrar todo o histórico do paciente, será fundamental daqui para frente. “É o que veremos acontecer.”

Plattner espera ainda transformações para a SAP no segmento de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), aprendizado de máquina e gestão inteligentes de cidades. Ele citou um projeto em andamento na China nesse sentido para ajudar uma das províncias a revolver problemas do dia a dia. 

*A jornalista viajou a Orlando (EUA) a convite da SAP

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