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Não existe transformação digital sem prevenir o downtime da operação

Tenho a certeza de que você já ouviu falar sobre a famosa Transformação Digital. Esse é um dos termos que vem ganhando destaque em empresas ao redor do mundo. Se trata de um processo no qual as companhias, independentemente do setor em que atuam, usam a tecnologia como estratégia para alavancar o resultado de seus serviços e estrutura. Em uma época em que a tecnologia é uma constante nas nossas vidas, todos as funções se baseiam em dados. Uma vez que todas as informações são compartilhadas e salvas na nuvem, é necessário que as empresas invistam em soluções tecnológicas que evitem a inatividade de redes e data centers, também conhecida como ‘downtime’, para evitar o surgimento de uma crise.

Podemos resumir as adversidades geradas pelo ‘downtime’ em duas: a quebra de rotina da empresa e prejuízo financeiro. Você consegue imaginar qual o custo de falhas na rede de uma companhia?
Segundo estudos divulgados por empresas especializadas em segurança de informação, em 2016, as companhias brasileiras enfrentam em torno de 14 paradas de sistema por ano, o que resulta em um prejuízo anual de aproximadamente US$ 18 milhões.

As causas do ‘downtime’ estão comumente relacionadas com interrupções no fornecimento de energia. Quando sistemas de energia estão desatualizados, estes afetam o acesso e suporte instantâneos a informações operacionais críticas de ambientes de grandes proporções, como call centers, bancos, indústrias, hospitais, varejo, aeroportos, entre outros, em que os impactos derivados dessa carência retardam tanto as ações da companhia quanto as dos clientes.

Outro motivo está ligado aos danos que as chuvas oferecem à rede elétrica e, por isso, as empresas precisam estar preparadas e criar estratégias para lidar com essas falhas – especialmente em um período em que há grande ocorrência de raios e temporais que podem prejudicar a estrutura elétrica desses sistemas.

Uma alternativa para evitar estes impasses é a instalação de um software que gerencie e monitore as atividades do seu ambiente de TI, como é o caso do Protocolo de Gerenciamento de Rede Simples (SNMP). Apesar de ser relativamente simples, este protocolo é capaz de facilitar a troca de informações de gerenciamento entre os dispositivos conectadas a uma rede. Para isso, é fornecido o status dos elementos ativos da rede e das estatísticas importantes para seu funcionamento, como taxa de erros, vazão, nível de colisão e outros.

As informações são coletadas de outros itens da rede, chamados de agentes e que apoiam o gerenciamento de toda a rede e detectam facilmente os problemas ocorridos. As informações coletadas pela máquina gerente estão armazenadas no Management Information Base (MIB). Nessa base estão gravadas todas as informações necessárias para o gerenciamento deste dispositivo, por meio de variáveis que são requeridas pela estação gerente.

Ter uma rede de ‘no breaks’ na infraestrutura da empresa aliada ao SNMP pode ser uma estratégia bem útil. Por ser um equipamento que evita picos de tensão e a inconsistência dos dados a serem salvos, as fontes de energia ininterruptas conseguem assegurar que o menor intervalo no fornecimento não prejudique o sistema de forma global. E o mais importante, é que através dela, o SNMP consegue ser aplicado, pois ele permite controlar remotamente o ‘nobreak’, assim como o status de energia e outras funções, como, conectá-lo ao modem e fazer o monitoramento quando não há conexão permanente a Internet, por exemplo.

No protocolo de comunicação, o usuário também pode fornecer seu próprio protocolo para garantir um procedimento de instalação simples e fácil usabilidade. Para isso, é necessário instalar o software em um ambiente Windows ou Linux, configurar o endereço IP e todas as outras estruturas, relatórios e notificações podem ser acompanhadas no navegador Web.

Também é possível realizar o desligamento remoto do dispositivo em diferentes condições, por exemplo, quando a bateria está baixa. O sistema operacional pode fechar todos os arquivos no sistema, e executar o desligamento de forma tranquila, além de impedir a corrupção do sistema quando uma desconexão da alimentação acontece. Informações de ambiente, como temperatura, umidade, detector de fumaça e gás, detector de porta e janelas abertas são outras funções para colocar em prática por meio do protocolo aliado ao ‘nobreak’.

Apesar da Transformação Digital otimizar a operação de diversas empresas, ainda há riscos que esse processo oferece quando não gerenciado com cuidado e atenção. Com a modernização das empresas, dispor de um sistema elétrico ininterrupto é um requisito que se tornou crucial. É necessário garantir que sua empresa tenha uma boa infraestrutura de fornecimento, que assegure o bom andamento de seus negócios e não comprometa suas operações, para assim, evitar prejuízos futuros.

*Pedro Al Shara é CEO da TS Shara

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